“O reconhecimento de qualquer autoridade exterior remove a sede insaciável de poder dentro de mim. Humildade significa ser capaz de escutar o gerente no trabalho. Significa escutar os conselhos de um amigo. Significa não controlar meu lar, meu horário e meu território. Significa ser livre para abandonar a arrogância e renunciar à onipotência. Significa admitir que necessito de conversão e portanto, de abrir-me e aceitar a vontade de Deus através dos outros. O fato é que não tenho liberdade ilimitada. A obediência à vontade de Deus impõe limites.”
A pergunta de hoje é:
Você se dispõe a receber orientação? Ou melhor, você é uma pessoa ensinável? Vamos meditar.
O que te peço, Senhor, é a graça de ser. Não te peço sapatos, peço-te caminhos. O gosto dos caminhos recomeçados, com suas surpresas e suas mudanças. Não te peço coisa para segurar, mas que as minhas mãos vazias se entusiasmem na construção da vida. Não te peço que pares o tempo na minha imagem predileta, mas que ensines meus olhos a encarar cada tempo como uma nova oportunidade. Afasta de mim as palavras que serve apenas para evocar cansaços, desânimos, distâncias. Que eu não pense saber já tudo acerca de mim e dos outros. Mesmo quando não posso ou quando não tenho, sei que posso ser, ser simplesmente. É isso que te peço, Senhor: a graça de ser de novo. Aprecio esse tempo que você reserva para meditar, refletir, respirar, ouvir o seu coração e dar um novo passo com humildade para mudar a sua história. Agradeço por seus comentários e por compartilhar esse episódio com uma pessoa amiga. Entre em contato pelas redes sociais ou no meu site: www.idamarafreire.com.br abraços com alegria até o próximo episódio.’
Leituras: Joan Chittister: Sabedoria que brota do cotidiano. José Tolentino Mendonça: Um Deus que dança. Site: Portal Natural