Ep. 33 - Eu Só peço a Deus
Ep. 33 - Eu Só peço a Deus

Ep. 33 - Eu Só peço a Deus

Radio Lula Falcao
EU SÓ PEÇO A DEUS.
[León Gieco, O Melhor de Mercedes Sosa, 2005]

Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia,
Solitário sem ter feito o que eu queria.

Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente,
Pois não posso dar a outra face,
Se já fui machucado brutalmente.

Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda pobre inocência desta gente.

Eu só a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo,
Que este povo não o esqueça facilmente.

Eu só peço a Deus
Que o futuro não me seja indiferente,
Sem ter que fugir desenganado
Prá viver uma cultura diferente.

Solo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente
Es um monstro grande y pisa fuerte
Toda la pobre vida de la gente.

PROBLEMATIZANDO!
1) – Qual a crítica que a letra desta canção faz à indiferença de um modo geral? Por que a invocação de Deus para vencer a indiferença?
2) – Qual a visão que a letra desta canção apresenta sobre a dor, a injustiça, a guerra, o futuro e a mentira?
3) – O quê ou quais motivos, em sua avaliação, levaria (m) uma pessoa e ou um povo a ‘fugir desenganado, pra viver uma cultura diferente’?
4) – Por que podemos dizer, até certo ponto, que a letra desta canção é utópica? O que você entende por Utopia? Explique.
5) – Em nossa história temos muitos traidores da Pátria? Você consegue enumerar alguns traidores e justificar sua resposta, pois, como nos diz a canção “(...) Se um só traidor tem mais poder que um povo, Que este povo não o esqueça facilmente (...).”
6) – Será que a morte nos encontrará “Solitário [s] sem ter feito o que eu [nós] queria [íamos]? Como é isso? Morremos como nascemos, sozinhos? Conseguiremos fazer tudo o que planejamos antes do nosso encontro marcado com a morte?
7) – Como a letra da canção dialoga com o pacifismo “(..) Pois não posso dar a outra face, Se já fui machucado brutalmente. (...)”? A violência reativa é aceitável, moral e eticamente falando?
8) – Estabeleça uma comparação entre a canção do León Gieco e o texto de 1917 denominado "Odeio os Indiferentes" do filósofo italiano Antônio Gramsci.
9) – Quais outras questões que podem ser levantadas para o debate através da letra desta música?
10) – Qual a mensagem que você tira desta canção?
Ep. 33 - Eu Só Peço a Deus
28 August 2021
Ep. 33 - Eu Só Peço a Deus
EU SÓ PEÇO A DEUS.
[León Gieco, O Melhor de Mercedes Sosa, 2005]

Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia,
Solitário sem ter feito o que eu queria.

Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente,
Pois não posso dar a outra face,
Se já fui machucado brutalmente.

Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda pobre inocência desta gente.

Eu só a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo,
Que este povo não o esqueça facilmente.

Eu só peço a Deus
Que o futuro não me seja indiferente,
Sem ter que fugir desenganado
Prá viver uma cultura diferente.

Solo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente
Es um monstro grande y pisa fuerte
Toda la pobre vida de la gente.
PROBLEMATIZANDO!
1) – Qual a crítica que a letra desta canção faz à indiferença de um modo geral? Por que a invocação de Deus para vencer a indiferença?
2) – Qual a visão que a letra desta canção apresenta sobre a dor, a injustiça, a guerra, o futuro e a mentira?
3) – O quê ou quais motivos, em sua avaliação, levaria (m) uma pessoa e ou um povo a ‘fugir desenganado, pra viver uma cultura diferente’?
4) – Por que podemos dizer, até certo ponto, que a letra desta canção é utópica? O que você entende por Utopia? Explique.
5) – Em nossa história temos muitos traidores da Pátria? Você consegue enumerar alguns traidores e justificar sua resposta, pois, como nos diz a canção “(...) Se um só traidor tem mais poder que um povo, Que este povo não o esqueça facilmente (...).”
6) – Será que a morte nos encontrará “Solitário [s] sem ter feito o que eu [nós] queria [íamos]? Como é isso? Morremos como nascemos, sozinhos? Conseguiremos fazer tudo o que planejamos antes do nosso encontro marcado com a morte?
7) – Como a letra da canção dialoga com o pacifismo “(..) Pois não posso dar a outra face, Se já fui machucado brutalmente. (...)”? A violência reativa é aceitável, moral e eticamente falando?
8) – Estabeleça uma comparação entre a canção do León Gieco e o texto de 1917 do filósofo italiano Antônio Gramsci, denominado "Odeio os Indiferentes".
9) – Quais outras questões que podem ser levantadas para o debate através da letra desta música?
10) – Qual a mensagem que você tira desta canção?