A selecção cabo-verdiana defronta o Egipto na terceira e última jornada da segunda fase de grupos do Campeonato do Mundo de andebol masculino que decorre em três países organizadores: Dinamarca, Noruega e Croácia.
Do nosso enviado especial a Zagrebe,
Em Zagrebe, a capital croata, o objectivo de Cabo Verde é terminar a prova com um triunfo, enquanto os egípcios têm de vencer para carimbar o passaporte para os quartos-de-final do Mundial de 2025.
As duas selecções já se defrontaram na final do Campeonato Africano das Nações em 2022, que decorreu em território egipcio.
Na altura, a selecção egípcia acabou por vencer por 37-25, arrecadando o título continental frente a Cabo Verde, que tinha alcançado pela primeira vez a final da prova.
O contexto é diferente visto que estamos no Mundial e sobretudo porque Cabo Verde ficará de qualquer modo na sexta e última posição no grupo 4, enquanto os egípcios têm o objectivo de seguir em frente na prova e alcançar os quartos-de-final.
Na segunda jornada desta segunda fase do Mundial, Cabo Verde perdeu por 26-30 frente aos argentinos, enquanto o Egipto venceu por 26-25 a Eslovénia.
Ao microfone da RFI, Délcio Pina, internacional cabo-verdiano, analisou a derrota frente à Argentina e admitiu que as exibições dos egípcios perante as melhores selecções mundiais é um exemplo para Cabo Verde.
Délcio Pina, andebolista de 32 anos do Marítimo em Portugal, já vestiu as camisolas do Desportivo da Praia em Cabo Verde, do ABC de Braga, da ADA Maia e do Madeira SAD em Portugal, do Puente Genil e do Ciudad de Logroño em Espanha.
De referir que Délcio Pina é o melhor marcador de Cabo Verde no Mundial com 35 golos apontados em cinco jogos.