Conversa Extraordinária - Tecnologia, raça e gênero com Fernanda Carrera e Beatriz Polivanov
25 November 2020

Conversa Extraordinária - Tecnologia, raça e gênero com Fernanda Carrera e Beatriz Polivanov

Conversa Ordinária
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Segundo o geógrafo Milton Santos “a força da alienação vem da fragilidade dos indivíduos, quando apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os une.” Nesse ano desafiante pra todos nós, a internet vem se tornando o meio de comunicação primordial das nossa relações públicas e privadas... e essa realidade virtual opera tanto para causar essa alienação, quanto para promover união e conexão de indivíduos e coletivos.  Essa “sociedade em rede” tem uma complexa trama de tecnologias, estratégias e algoritmos por trás de atraentes discursos e imagens... e para nos ajudar a entender esse emaranhado de fluxos, nós e conexões vamos receber uma potente dupla na nossa 40a Conversa Extraordinária:  Fernanda Carrera e Beatriz Polivanov




Numa potente parceria preta e branca, Fernanda e Beatriz ministraram a disciplina "Interfaces entre tecnologias, raça e gênero" no Programa de pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (UFF).  Fernanda Carrera é professora da Escola de Comunicação da UFRJ, do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFF e do Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia da UFRN, além disso é líder do LIDD - Laboratório de Identidades Digitais e Diversidade (UFRJ). Pesquisa raça, gênero e cultura digital. Beatriz Polivanov é professora do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da UFF e coordena o grupo de pesquisa MiDICom: Mídias Digitais, Identidade e Comunicação (UFF/CNPq). 




Uma conversa sobre a relação entre tecnologias digitais e discriminação de raça e gênero, contextualizando sobre o apagamento de sujeitos não normativos em suas relações com o desenvolvimento de aparatos tecnológicos contemporâneos. Muitas vezes percebidos como neutros e objetivos, algoritmos e outros mecanismos de automação e de inteligência artificial podem ser agentes potentes de reforço a sistemas de opressão, ajudando a construir e fundamentar as estruturas da desigualdade social. 




É possível outros caminhos de conexão, relações de afeto e coletividade estabelecidos à margem do sistema que opera por algoritmos? A sociabilidade das redes pode ser real ou viveremos numa eterna busca por likes e seguidores? Vamos debater juntes... na próxima Conversa Extraordinária!




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