Conversa Extraordinária - Representatividade preta no automobilismo com Flavio Bandeira
11 November 2020

Conversa Extraordinária - Representatividade preta no automobilismo com Flavio Bandeira

Conversa Ordinária
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O caso George Floyd foi emblemático para o surgimento, em efeito dominó, de inúmeras campanhas, estratégias e discursos antirracistas nas mídias... tanto nas redes sociais quanto nos veículos de imprensa mundiais. Um ato racista, de violência explicita, foi registrado em vídeo e “viralizado” nas redes. Pra além da discussão sobre a insensibilidade humana de registrar em vídeo um ato covarde e violento, ao invés de agir em defesa de outro ser humano, o doloroso vídeo se tornou símbolo do racismo violento e genocida que a população preta sofre diariamente em todos os cantos do mundo. George Floyd se tornou símbolo da luta, que já era travada há muitos anos, nas quebradas, favelas e periferias... mas essa luta encontrou nos “holofotes” das redes um lugar potente para ganhar visibilidade e força. Como diz a canção de Gil Scott-Heron: “A revolução não será televisionada”, mas enquanto vivemos dias duvidosos no meio de uma pandemia, por que não usar as estratégias da estrutura que nos oprime para resistir, lutar e existir?!


O mundo dos esportes entrou de cabeça nesse movimento antirracista de luta, conscientização e resistência frente às investidas da estrutura branca capitalista... e nosso próximo convidado da Conversa Extraordinária, Flávio Bandeira, falará um pouco sobre o protagonismo preto de Lewis Hamilton no embranquecido universo do automobilismo. Jornalista, 35 anos, Flávio é mestrando em comunicação social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde a sua dissertação relata a história do automobilismo brasileiro, e tem debatido a presença do negro na modalidade. Além disso também é produtor do podcast Guaíba 300 Por Hora, da Rádio Guaíba de Porto Alegre. Uma conversa sobre a representatividade como estratégia de combate ao racismo, sobre a presença preta nos esportes (principalmente no automobilismo), sobre a importância de jornalistas pretos na área de esportes para destacar os relatos e a potência da trajetória dos atletas. Na onda de Gerson King Combo em “Mandamentos Black”...”Amar como ama um black! Andar como anda um black!”: vamos pilotar, produzir, narrar... com orgulho black!


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