Conversa Extraordinária - Heróis, representatividade e a busca pela nossa cultura pop com PJ Kaiowa
04 November 2020

Conversa Extraordinária - Heróis, representatividade e a busca pela nossa cultura pop com PJ Kaiowa

Conversa Ordinária
About

“Cria da comunidade Esperanza, Ludmila Gonçalves já carrega em sua história uma verdadeira batalha pela vida. Ela é sobrevivente do que ficou conhecido como Escândalo das Clínicas, em que moradores da comunidade morreram ou desapareceram após consultas em clínicas populares financiadas por entidades filantrópicas particulares. A vida de Mila fica ainda mais conturbada quando, diante de uma criatura chamada TREVAZ, seus poderes eclodem. (...) Mila dá lugar a LUME e assume a missão de trazer luz para um mundo que insiste em nos manter na escuridão.”


Ludmila é uma representatividade incrivelmente verossímil com as “heroínas” pretas que batalham diariamente contra as inúmeras opressões da estrutura nas periferias das grandes cidades. Esse é um trecho do HQ “Eu sou Lume”, obra assinada pelo nosso próximo convidado do Conversa Extraordinária, PJ Kaiowá. Profissional atuante há 14 anos nas áreas de quadrinhos, storyboard, ilustração e direção de arte com serviços prestados à nomes como Legendary Comics, Capcom, Warner, Dark Horses Comics e Devils Due Comics.


A história em quadrinhos é, na grande maioria das vezes, o primeiro contato de crianças com o mundo da leitura. As mensagens trazidas pelas HQs são poderosas... as primeiras concepções de mundo para muitos jovens. A arte de combinar elementos visuais e textuais com referências culturais e cotidianas acionam campos afetivos diversos, e quando o personagem da estória se encaixa no seu modelo de representatividade, o herói se aproxima do leitor. Além da HQ “Eu sou Lume” que destacamos acima, outros trabalhos autorais de PJ são TRATO SUJO, CARNÍVORA e MUITO PRAZER. LIA.


Seu Trabalho também estende-se ao audiovisual na produção de storyboard e artes conceituais de cenários e figurino como no filme "PRINCESA DA YAKUSA", longa metragem do diretor Vicente Amorim (Motorrad). Ainda no audiovisual, trouxe a vida o seu primeiro curta-metragem: MAÍRA POXY, onde escreveu, produziu e dirigiu. Uma experiência renovadora que permitiu adaptar todo o seu conhecimento em dinâmica dos quadrinhos e sua funcionalidade à estrutura cinematográfica.


Mais importante que contar uma história... é como contamos a história não é verdade? Então conheceremos um pouco mais da trajetória desse multifacetado artista... uma conversa sobre o universo do HQ, representatividade, orgulho preto e a busca pela cultura pop que nos conecta e nos fortalece.


Não esqueça de nos seguir nas redes sociais, visitar nosso site https://www.conversaordinaria.com.br e dar aquela força no nosso https://www.apoia.se/conversaordinaria