Empresa de Pesquisa Energética
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Essa é uma produção da Empresa de Pesquisa Energética, a EPE. Um novo espaço para você acompanhar os temas mais relevantes do setor de energia com foco no planejamento energético. Aqui, além da nossa equipe multidisciplinar, você também poderá contar com os nossos convidados especiais.
Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica • ANO XVII • 206 • Novembro 2024
04 December 2024
Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica • ANO XVII • 206 • Novembro 2024

A mais recente edição da Resenha mostra que o consumo nacional de energia elétrica foi de 47.796 GWh em outubro de 2024, alta de 3,7% comparado a outubro de 2023. A classe residencial lidera a alta no consumo com taxa interanual de 4,6% em outubro de 2024. Consumo industrial e comercial também crescem. O consumo acumulado nos últimos 12 meses foi de 559.646 GWh, alta de 6,8% na comparação com igual período anterior.


No Rio Grande do Sul, o impacto das fortes chuvas e as inundações históricas, que atingiram o estado em maio, sobre as estatísticas de consumo de eletricidade tem se atenuado. O consumo cresceu 5,2% em outubro, em relação a outubro de 2023, alta próxima a registrada pelos outros estados da região já pelo segundo mês consecutivo, o que indica a retomada da normalidade das atividades na região. As classes comercial e residencial tiveram as maiores expansões no consumo de 10,2% e 9,5% em outubro, respectivamente. Já o consumo industrial (+2,4%) cresce pelo quarto mês consecutivo, após retração em maio e junho. Seis dos dez setores mais eletrointensivos expandem, com destaque para os setores metalúrgico e borracha e material plástico.


Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre, com 20.549 GWh, respondeu por 43,0% do consumo nacional de energia elétrica em outubro, com crescimento de 10,7% no consumo e de 48,3% no número de consumidores, na comparação com outubro de 2023. O Sul foi a região que mais expandiu o consumo (+15,0%) e o Nordeste teve o maior aumento no número de consumidores livres (+73,8%). A expansão do número de consumidores livres está em linha com as migrações previstas para 2024 pela ANEEL, após portaria do MME 50/2022 que amplia a possibilidade de migração a todos consumidores do grupo A. Já o mercado regulado das distribuidoras, com 27.247 GWh, respondeu por 57,0% do consumo nacional, mas teve queda de 0,9% em outubro. O número de unidades consumidoras aumentou 1,2% no período, apesar da migração de consumidores para o mercado livre. No mercado regulado, o Norte registrou a maior expansão do consumo (+3,7%) e número de consumidores cativos (+3,9%).


Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica ⦁ ANO XVII ⦁ 205 ⦁ Outubro 2024
01 November 2024
Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica ⦁ ANO XVII ⦁ 205 ⦁ Outubro 2024

O consumo nacional de energia elétrica foi de 46.281 GWh em
setembro de 2024, alta de 4,1% comparado a setembro de 2023. A indústrialidera
a alta no consumo com taxa interanual de 5,8% em setembro de 2024. Consumo
residencial e comercial também crescem. Oconsumo acumulado nos últimos 12 meses
foi de 557.906 GWh, alta de 7,2% na comparação com igual período anterior.


O consumo de eletricidade na classe industrial cresceu 5,8%
em setembro, em relação ao mesmo mês de 2023, alcançando 16.898 GWh. Osegundo
maior consumo de toda a série histórica desde 2004, perdendo apenas para
agosto. Os últimos três meses foram de recordes noconsumo industrial. Todas as
regiões do país consumiram mais: Sudeste (+6,4%), Sul (+5,8%), Centro-Oeste
(+5,6%), Nordeste (+5,0%) e Norte(+3,8%). A alta do consumo alcança 28 dos 37
setores monitorados. Entre os dez setores mais eletrointensivos da indústria
nove expandiram,cinco deles acima da média da indústria. Destaque para
metalurgia (+366 GWh; +9,4%), que respondeu sozinha por quase metade de
todaexpansão do consumo da indústria no período, com crescimento dividido entre
a produção de alumínio e a siderurgia. Papel e celulose (+77GWh; +9,6%),
produtos de borracha e material plástico (+79 GWh; 8,3%), produtos de metal (31
GWh; 8,1%) e extração de minerais metálicos(+80 GWh; 6,7%) também cresceram
acima da média da indústria. O consumo no setor de papel e celulose continua
impulsionado pelaentrada em operação de uma grande unidade de celulose, pela
redução na geração de eletricidade, e consequente aumento do consumoda rede, em
unidades autoprodutoras em parada de manutenção e pela alta nas exportações de
celulose. Produtos de minerais nãometálicos (51 GWh; 4,2%), automotivo (22 GWh;
3,9%) e produtos químicos (42 GWh; 2,7%) também cresceram, porém abaixo da
média daindústria. O setor têxtil (-3 GWh; -0,5%) foi o único que reduziu o
consumo de eletricidade em setembro.


O Índice de Confiança da Indústria de Transformação
(ICI/FGV), em linha com o aumento do consumo de eletricidade da indústria,
teveaumento de 10,1 pontos em relação a setembro de 2023. Em comparação a
agosto, o índice teve uma queda de 1,2 ponto, atingindo opatamar de 100,5. O
Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI/FGV) teve apenas uma variação
positiva de 0,1 ponto percentual emrelação a agosto, alcançando o nível de
83,4%. Em comparação a setembro do ano anterior, o índice apresentou uma elevação
de 1,8 pontospercentuais.



























Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica ⦁ ANO XVII ⦁ 204 ⦁ Setembro 2024
30 September 2024
Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica ⦁ ANO XVII ⦁ 204 ⦁ Setembro 2024

Resenha Mensal: consumo de eletricidade cresce 5,6% em agosto. Indústria registra
consumo recorde pelo segundo mês consecutivo e lidera a alta. Residências e Comércio
também consomem mais.


A mais recente edição da Resenha mostra que o consumo nacional de energia elétrica foi de 45.855 GWh em agosto de 2024, alta de 5,6% comparado a agosto de 2023. A indústria lidera a alta no consumo com taxa interanual de 7,0% em agosto de 2024. Consumo residencial e comercial
também crescem. O consumo acumulado nos últimos 12 meses foi de 556.066 GWh,
alta de 7,3% na comparação com igual período anterior.


As fortes chuvas e as inundações históricas que atingiram o estado em maio, continuam afetando as estatísticas de consumo de eletricidade. O consumo no Rio Grande do Sul cresceu 11,6% em agosto, em relação a agosto de 2023, alta superior à registrada pelos outros estados da região. Essa expansão é explicada pela retomada do consumo pós-enchente e pela contabilização do consumo de mais de 200 mil unidades consumidoras que estavam em regiões alagadas, inclusive da
parte acumulada e não faturada em maio, junho e julho de 2024. As classes residencial e comercial têm as maiores expansões no consumo de 20,2% e 14,1% em agosto, respectivamente. As temperaturas inferiores em agosto de 2024 contribuem para os resultados. Já o consumo industrial (+5,8%) cresce pelo segundo mês consecutivo após retração em maio e junho. Nove dos dez setores mais eletrointensivos expandem, com destaque para o setor de papel e celulose. 


Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre, com 20.399 GWh, respondeu por 44,5% do consumo nacional de energia elétrica em agosto, com crescimento de 12,3% no consumo e de 39,9% no número de consumidores, na comparação com agosto de 2023. O Nordeste foi a região que mais expandiu o consumo (+15,9%) e o número de consumidores livres (+62,8%). A expansão do número de consumidores livres está em linha com as migrações previstas para 2024 pela ANEEL, após portaria do MME 50/2022 que amplia a possibilidade de migração a todos consumidores do grupo A. Já o mercado regulado das distribuidoras, com 25.456 GWh, respondeu por 55,5% do consumo nacional em agosto, alta de 0,7%. O número de unidades consumidoras aumentou 1,4% no período, apesar da migração de consumidores para o mercado livre. No mercado regulado, o Sul registrou a maior expansão do consumo (+5,3%), enquanto o Nordeste teve a maior expansão do número de consumidores cativos (+2,8%). 


Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica • ANO XVII • 203 • Agosto 2024
30 August 2024
Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica • ANO XVII • 203 • Agosto 2024

Resenha Mensal: consumo de eletricidade cresce 6,6% em julho e indústria lidera a alta. Residências e Comércio também consomem mais.


A mais recente edição da Resenha mostra que o consumo nacional de energia elétrica foi de 44.803 GWh em julho de 2024, alta de 6,6% comparado a julho de 2023. A indústria lidera a alta no consumo com taxa interanual de 6,8% em julho de 2024. O consumo acumulado nos últimos 12 meses foi de 553.648 GWh, alta de 7,1%
na comparação com igual período anterior.


As fortes chuvas e as inundações históricas que atingiram o Rio Grande do Sul em
maio, continuam afetando as estatísticas de consumo de eletricidade. O consumo
no estado cresce 1,2% em julho, em relação a julho de 2023, porém a alta é inferior à registrada pelos outros estados da região. A classe comercial retrai 4,6%, enquanto a residencial expande 4,9%, porém menos que o observado em junho. As temperaturas inferiores em julho de 2024 contribuem para os resultados. Já o consumo industrial (+3,6%) volta a crescer após retração em maio e junho. Cinco dos dez setores mais eletrointensivos expandem: destaque para o setor metalúrgico, que eleva em mais de 50% seu consumo em relação a julho de 2023.


Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre, com 19.740 GWh, respondeu por 44,1% do consumo nacional de energia elétrica em julho, com crescimento de 12,6% no consumo e de 34,2% no número de consumidores, na comparação com julho de 2023. O Centro-Oeste foi a região que mais expandiu o consumo (+20,6%) e o Nordeste foi a que mais expandiu o número de consumidores livres (+59,9%). A expansão do número de consumidores livres está em linha com as migrações previstas para 2024 pela ANEEL, após portaria do MME 50/2022 que amplia a possibilidade de migração a todos consumidores do grupo A. Já o mercado regulado das distribuidoras, com 25.062 GWh, respondeu por 55,9% do consumo nacional em julho, alta de 2,4%. O número de unidades consumidoras aumentou 1,0% no período, apesar da migração de consumidores para o mercado livre. No mercado regulado, o Centro-Oeste registrou a maior expansão do consumo (+7,2%), enquanto o Norte teve a maior expansão do número de consumidores cativos (+4,1%).


Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica • ANO XVII • 202 • Julho 2024
31 July 2024
Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica • ANO XVII • 202 • Julho 2024
Resenha Mensal: consumo de eletricidade cresce 6,8% em junho. Consumo no comércio e nas residências lideraram an alta. Indústria também consome mais.

A mais recente edição da Resenha mostra que o consumo nacional de energia elétrica foi de 45.556 GWh em junho de 2024, alta de 6,8% comparado a junho de 2023. Com temperaturas acima da média para o mês, comércio e residências lideraram a alta no consumo, que também cresceu na indústria. O consumo acumulado nos últimos 12 meses foi de 550.860 GWh, alta de 6,7% na comparação com igual período anterior.
As fortes chuvas e as inundações históricas que atingiram o estado do Rio Grande do Sul em maio, continuam afetando as estatísticas de consumo de eletricidade deste mês. Na classe industrial (-6,2%), ainda se percebe no consumo de junho o impacto das fortes chuvas que atingiram o estado, com retração em 9 dos 10 setores mais eletrointensivos: neste grupo, apenas o setor metalúrgico expandiu o consumo no estado em junho. Na classe comercial (-2,6%), não fosse o clima mais quente, a queda no consumo seria ainda mais significativa. Já, na classe Residencial (+8,6%), o consumo apresentou expansão, alavancado pelo clima mais quente no estado.

Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre, com 19.480 GWh, respondeu por 42,8% do consumo nacional de energia elétrica em junho, com crescimento de 11,4% no consumo e de 31,8% no número de consumidores, na comparação com junho de 2023. O Centro-Oeste foi a região que mais expandiu o consumo (+16,5%) e o Nordeste foi a que mais expandiu o número de consumidores livres (+57,2%). A expansão do número de consumidores livres está em linha com as migrações previstas para 2024 pela ANEEL, após portaria do MME 50/2022 que amplia a possibilidade de migração a todos consumidores do grupo A. Já o mercado regulado das distribuidoras, com 26.076 GWh, respondeu por 57,2% do consumo nacional em junho, alta de 3,6%. O número de unidades consumidoras aumentou 0,8% no período, apesar da migração de consumidores para o mercado livre. No mercado regulado, o Centro-Oeste registrou a maior expansão do consumo (+4,4%), enquanto o Norte teve a maior expansão do número de consumidores cativos (+3,9% ).
Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica • ANO XVII • 201 • Junho 2024
02 July 2024
Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica • ANO XVII • 201 • Junho 2024
Resenha Mensal: consumo de eletricidade cresce 9,0% em maio. Consumo nas residências e no comércio lideraram a alta.
A mais recente edição da Resenha mostra que o consumo nacional de energia elétrica foi de 47.038 GWh em maio de 2024, alta de 9,0% comparado a maio de 2023. Este foi o quarto maior consumo mensal de toda a série histórica desde 2004. A classe residencial liderou com taxa de expansão de 13,4%. Comércio e indústria também cresceram. Já o consumo acumulado nos últimos 12 meses foi de 547.827 GWh, alta de 6,5% na comparação com igual período anterior.
As fortes chuvas e as inundações históricas que atingiram o estado do Rio Grande do Sul em maio, afetaram apenas parcialmente as estatísticas de consumo de eletricidade deste mês, conforme o calendário de leitura de cada distribuidora. Na classe industrial, faturado dentro do mês civil, já se percebe no consumo de maio o impacto das fortes chuvas que atingiram o estado. Porém, nas classes Residencial e Comercial, o efeito calendário de leitura, combinado ao consumo alavancado pelo clima mais quente, levou as classes a apresentarem expansão nas estatísticas de consumo de eletricidade do estado.
Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre, com 19.584 GWh, respondeu por 41,6% do consumo nacional de energia elétrica em maio, com crescimento de 10,4% no consumo e de 30,1% no número de consumidores, na comparação com maio de 2023. Já o mercado regulado das distribuidoras, com 27.454 GWh, respondeu por 58,4% do consumo nacional em maio, alta de 8,0%. O número de unidades consumidoras aumentou 1,0% no período, apesar da migração de consumidores para o mercado livre. Consulte a Resenha e acesse a análise completa do comportamento do consumo de energia elétrica no mês.