TERCEIRO BLOCO DOS INCULTOS
venho daquele tempo quando ainda era descriminado,
No tempo em arastava a bag jeans a procura de espaco,
Andava pela rua e pelos guetos da minha cidade,
Sem direito a expressao ja lutava pela liberdade,
De boca a boca espalhavamos a mensagem em cada corner,
Poucos manos sao os que para o pessoal abriu a porta,
Alguns montaram obstaculos que nas calmas fomos derrubando,
Muitos nao acreditavam que o kota Chuvo sempre esteve do nosso lado,
Cedeu nos o espaco no quarto magico,
Em 2003 lancamos a primeira pedra no mes de maio,
Ai comecam as aulas praticas com o mano Mito,
Beats com uns braques e kiks esquisitos.
No tempo em arastava a bag jeans a procura de espaco,
Andava pela rua e pelos guetos da minha cidade,
Sem direito a expressao ja lutava pela liberdade,
De boca a boca espalhavamos a mensagem em cada corner,
Poucos manos sao os que para o pessoal abriu a porta,
Alguns montaram obstaculos que nas calmas fomos derrubando,
Muitos nao acreditavam que o kota Chuvo sempre esteve do nosso lado,
Cedeu nos o espaco no quarto magico,
Em 2003 lancamos a primeira pedra no mes de maio,
Ai comecam as aulas praticas com o mano Mito,
Beats com uns braques e kiks esquisitos.
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August 25, 2024
III BLOCO DOS INCULTOS
III BLOCO DOS INCULTOS é um movimento de Hip-Hop de intervenção social radicado em Moçambique, na província de Sofala, cidade da Beira, concretamente no 3 Bairro Ponta-Gêa, inicialmente projetado por 3 principais elementos o III Elemento, Dkappa e Nhosa D., com a colaboração do Jusce Og da Thumba Sound (Maputo), e por diversos rappers locais que atuavam individualmente como o Manan Djara, Singaman, Avostyle, Tchano, LambStup, Snooze Mc, Tipo M, JayBrown, Braimond, Solo Cinza, cujo o teor desses jovens sem fins lucrativos teve como objetivo sensibilizar a juventude através da música Rap contra os males que assolam a esta camada jovem, desempenhando um papel fundamental na mudança de mentalidade dos mesmos, promovendo a consciência social, lutando por direitos humanos, justiça e igualdade. Enraizando uma ferramenta poderosa para dar voz aos marginalizados, denunciando a corrupção e a opressão, e inspirando as mudanças positivas na sociedade. III Bloco tem sido uma forma de resistência contra a opressão, e a pobreza extrema que assola o país, esses artistas utilizam suas letras e músicas para retratar a realidade das comunidades mais vulneráveis, denunciando as desigualdades sociais e políticas que afetam a população moçambicana. Eles também criticam o sistema educacional deficiente, a falta de oportunidades de emprego e a violência de gênero, a liberdade de expressão, o abandono de menores nas escolas, casamentos prematuros, gravidezes indesejadas, consumo de drogas, prostituição, depressão, desemprego, criminalidade, corrupção e diversos males que retardam a sociedade.
