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Sem a música, a vida seria um erro – NIETZSCHE, Friedrich

A música está presente na vida de todas as pessoas nas mais diversas épocas, culturas e sociedades. Isso não é surpresa para ninguém. Ela é um fator determinante na construção social dos indivíduos, da leitura de mundo específica de cada um e até mesmo é característica de cada grupo social em que estamos inseridos. De fato, a vida sem música seria um erro. Música faz bem e todos gostam.

O poder da música vai muito além de suas potencialidades na indústria musical e no ramo capitalista. Seu poder se estende ao aprendizado e à formação de todos desde a gestação até os últimos dias de vida. Relatos de gestantes apontam que a música do ambiente interfere nitidamente no comportamento do bebê ainda dentro da barriga. Não é diferente depois que a criança nasce.

Aulas de musicalização infantil auxiliam em muitos dos aspectos cotidianos das crianças. Geralmente, as aulas são dadas em grupo que propiciam o aprendizado em grupo, o respeito aos colegas e a interação e socialização que há entre eles. Ao estudar ritmos, a percepção sensorial motora é trabalhada. As melodias auxiliam no processo linguístico. Em atividades de criação de melodias e ritmos, a criança se sente autora e, assim, tem a auto estima elevada. A manifestação artística também é florescida. Além do mais, o contato com diversas expressões musicais, de diferentes origens e estilos, prepara um futuro cidadão que sabe apreciar e lidar com a diversidade cultural.

Em entrevista concedida ao ComunicaUEM, Helena (nome fictício) conta como o estudo de música ajudou no desenvolvimento escolar de sua filha, Raquel (nome fictício). “Quando a Rachel tinha oito anos eu percebi que seu desempenho na escola, especialmente em matemática, melhorou muito. Acredito que isso se deve aos estudos musicais aos quais estava se empenhando”, comenta Helena. “Também notei que a partir do momento que a música se tornou um hábito, uma paixão para Raquel, ela se tornou ainda mais feliz. A criança que estuda música dança mais, canta mais, deixa sua felicidade transparecer e envolve todos ao seu redor”, relata.

E não é somente na infância que a música e seu aprendizado têm efeitos significativos. Um estudo da Universidade de Helsinque, na Finlândia, apontou que o hábito de ouvir música clássica protege o cérebro de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer. Além de fortalecer o sistema imunológico. Diversas áreas do cérebro são ativadas, e hormônios como a dopamina – conhecida como hormônio do prazer – são liberados. Essa descoberta foi matéria de diversos jornais como o G1 e a revista Exame. O estudo também corroborou para o incentivo ao hábito de escutar música erudita durante os estudos. Sites para concurseiros apostam na técnica para aumentar o nível de concentração.

Dito isso, o que está esperando para ligar o som e desfrutar a boa música?