Este é o terceiro episódio do Tecnocracia sobre a emergência climática. No episódio #78 demos uma pincelada geral no problema e no #84 falamos sobre como a humanidade usa energia, a principal razão para estarmos neste buraco. Dá para ouvir este episódio tranquilamente sem ouvir os outros, mas você aproveitará melhor as informações se ouvi-los em ordem.
Um resumo rápido do que estamos falando — repetição é nossa amiga quando trabalhamos com problemas urgentes:
O Tecnocracia #84, sobre como o uso de energia pela humanidade nos levou à emergência climática, terminou num climinha longe do otimista — talvez “enterro de gente querida” seja mais preciso. É uma sensação comum quando se discute o tema: no balanço entre notícias boas — a popularidade explosiva da energia solar, por exemplo — e notícias ruins, estas sempre deixam um impacto maior em nós. Pessimismo e o desânimo consequente não são bons pontos de partida para resolver um problema tão urgente quanto aparentemente insolúvel. Já foi pior, mas, nessa fatia do espaço-tempo que ocupamos, não é óbvio ser otimista com a questão climática. Há o que fazer, embora não para nos devolver de onde não deveríamos ter saído. Parece claro que o marco de 1,5º C acima da temperatura pré-industrial está contratado. Vai rolar, não tem como voltar atrás. Já estamos sofrendo as consequências. O que dá é se resignar e deixar de fazer o que for possível para evitar os próximos degraus e suas consequências nefastas.
No oitavo episódio da sexta temporada do Tecnocracia, a gente vai mapear o que eu, você ou qualquer pessoa preocupada com a emergência climática pode fazer. Vamos voltar algumas décadas para entender se as sugestões com as quais crescemos ainda fazem sentido e entender se a sociedade civil tem poder e, se sim, qual ele é. Spoiler: não envolve reciclagem.
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