PodFalar #164: Os movimentos da oposição para 2022 e como Caiado enxerga seu governo

PodFalar #164: Os movimentos da oposição para 2022 e como Caiado enxerga seu governo

Rádio Sagres
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Governo e oposição fizeram intensas movimentações nesta semana com vistas às eleições de 2022, tema deste episódio, que trata também do balanço do governador Ronaldo Caiado (DEM) de seus quase três anos de mandato.
Ronaldo Caiado chega ao final deste 2021 pronto para a briga eleitoral em 2022. Seus adversários ainda estão indefinidos, mas seus líderes articulam intensamente. O prefeito Gustavo Mendanha segue às voltas com articulações para se filiar a um partido, 1º passo para viabilizar seu projeto eleitoral.
O ex-governador Marconi Perillo estimula a militância tucana com uma provável candidatura. Marconi está ativo nas redes sociais e participa de encontros regionais no interior, onde aproveita para acossar o governo de Caiado. Há ainda uma candidatura sendo gestada dentro do Palácio do Planalto, em Brasília, a do deputado federal Vitor Hugo, que ganhou visibilidade nesta semana.
Por fim, existe também o fogo amigo, esse até mais intenso, porque mais organizado do que as ainda desagregadas forças de oposição. Na semana passada o ex-prefeito de Goianésia e presidente da Codego, Renato de Castro, sugeriu o nome da filha de Iris Rezende, Ana Paula Craveiro, para ser candidata a vice-governadora na chapa de Caiado em substituição ao presidente do MDB, Daniel Vilela. Nesta semana a ideia ganhou reforço do senador Vanderlan Cardoso (PSD).
Enquanto a oposição e os adversários internos do governo se articulam, Ronaldo Caiado fez balanço dos quase três anos de seu governo, nesta quinta-feira (9), em encontro com jornalistas no Palácio das Esmeraldas. O governador se antecipou em temas que podem ser levantados em 2022, como a escolha de profissionais de fora do Estado para ocupar os principais cargos de seu governo, defendeu sua opção pelo ajuste fiscal do Estado, que se arrasta desde o primeiro dia de seu mandato, e tratou do enfrentamento da pandemia do coronavírus, que marcou sua separação política do presidente Jair Bolsonaro (PL).