Desânimo e depressão são duas coisas que marcam nossa geração de forma profunda e intensa. Suas consequências na vida real são destrutivas. Tim Keller diz que há duas formas erradas de lidar com essas marcas: moralismo e relativismo. Quando alguém está deprimido, o moralista afirma: “Você está desobedecendo às regras. Arrependa-se”. Por sua vez, o relativista aconselha: “Você só precisa se amar e se aceitar”.
Na ausência do evangelho, o moralista trabalhará no comportamento, e o relativista, nas emoções — e apenas as superficialidades serão tratadas, e não o coração. Partindo do pressuposto de que a depressão não tenha fundamento fisiológico, o evangelho faz com que examinemos a nós mesmos e cheguemos a esta conclusão: “Algo em minha vida se tornou mais importante do que Deus: um pseudossalvador, uma forma de justiça pelas obras”. O evangelho nos leva a abraçar o arrependimento, e não a simplesmente evitar as superficialidades.