Game of Thrones - Naamã: o “formoso” com um grande Mas (2 Reis 5) #rpsp

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@pr.filipi
00:28:19
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About this episode

Tal como Naamã, temos dificuldade em conviver com o fato que o poder de Deus não tem nada a ver com o poder humano. Ele trafega por outros caminhos e alcança outras pessoas, algumas muito simples, mas que levam a sério o que Deus fala e faz. O poder é de Deus, que o dá, como dom, a quem quiser, independentemente de títulos e posses. Também dificilmente nos acostumamos com a realidade de que Deus age por meio de coisas simples, banais até, como uma série de mergulhos num rio. Sua fala não vem necessariamente precedida de um trovão. Seus atos não têm obrigatoriamente uma coreografia cercada de gelo seco para ser melhor documentada pelas câmeras de televisão. Deus não precisa fazer propaganda para crermos nele. Naamã nos lembra as pessoas que têm dificuldade para crer num Deus pessoal, por achar a ideia um pouco absurda, mas essas mesmas pessoas não têm dificuldade em acreditar que os astros regem o nosso comportamento, pelo que sempre leem horóscopos. Algumas pessoas têm dificuldade em aceitar os relatos bíblicos, por acharem que alguns são sobrenaturais demais, mas não têm dificuldade em consumir teorias conspiratórias sobre a Biblia e sobre Jesus. Acham, por exemplo, fácil acreditar que, depois da sua ressurreição, Jesus teve seu corpo guardado em algum lugar, a despeito do que a Bíblia conta sobre as experiências que muitas pessoas tiveram pessoalmente com ele. Algumas pessoas aceitam viajar pelo mundo para conhecer um guru religioso ou um lugar tido como sagrado, quando podem atravessar uma rua e cultuar a Deus junto com outras pessoas ou simplesmente se ajoelhando diante dele no seu quarto e entrar em comunhão com ele. Algumas pessoas não conseguem entender que a fé é algo bastante simples. Requer apenas que convidemos Deus para fazer parte da nossa vida. A graça de Deus é simples. Naamã, por fim, aprendeu.
Contra a sua tradição, Naamã decidiu seguir o Deus verdadeiro, anunciado pelo profeta Eliseu. Ele agora era um adorador do único Deus e não mais de Rimom, o deus de sua terra e de seu rei. Uma prova disso é que pediu autorização para levar terra de Israel para usar em seus sacrifícios ao único Deus. Isso mostra que sua conversão foi verdadeira. Mas ele era um funcionário da confiança do rei. Era parte do seu trabalho acompanhar o chefe no cultos ao seu deus e fazer o que ele fazia. E Eliseu lhe desejou boa viagem para a Síria. Eliseu nos ensina sobre compreensão e compromisso. Não podemos esperar de um recém-convertido uma maturidade que os mais antigos não têm. Cabe aos mais experientes o cuidado deles, para que a sua fé se desenvolva. Eliseu nos ensina que, no mundo do trabalho, muitas vezes temos de fazer concessões. Enquanto não conseguimos encontrar outro emprego e enquanto as concessões não comprometem essencialmente nossa fidelidade a Deus, vamos nos mantendo na empresa, esperando uma oportunidade para trocarmos de trabalho, no qual as concessões sejam menores. AZEVEDO, Israel Belo de - Bíblia Sagrada Bom Dia