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Entrevistamos ferroviário da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que detalha a situação bárbara dos ferroviários. A situação deles é a mesma de milhões de operários mundo afora. Ouça na íntegra!
"Se morrer é só mais um. A postura da CPTM é clara: morrer, morreu!"
"O serviço na estação é o centro de contaminação perfeito, o vírus não precisa fazer nada, a gente tá lá o dia inteiro pegando o vírus de um passageiro e distribuindo pra outros dez. Fora os trens lotadíssimos, sem janela, com a tubulação do ar condicionado acabando dentro da cabine do maquinista!"
"Pra quem é idoso, diabético, hipertenso, estar trabalhando no nosso serviço é uma roleta russa. Mais dia menos dia você vai ser infectado, não tem como. E quando algum colega vulnerável afasta com covid a gente já sabe, já se prepara pra ele não voltar. Porque a chance de entubar é muito grande, e se entubar, não volta mais."
"Foram muitos os colegas que se foram. A gente contou mais de 60 mortos até agora! Mais de 40 morreram de fevereiro pra cá!!!"
"Se morrer é só mais um. A postura da CPTM é clara: morrer, morreu!"
"O serviço na estação é o centro de contaminação perfeito, o vírus não precisa fazer nada, a gente tá lá o dia inteiro pegando o vírus de um passageiro e distribuindo pra outros dez. Fora os trens lotadíssimos, sem janela, com a tubulação do ar condicionado acabando dentro da cabine do maquinista!"
"Pra quem é idoso, diabético, hipertenso, estar trabalhando no nosso serviço é uma roleta russa. Mais dia menos dia você vai ser infectado, não tem como. E quando algum colega vulnerável afasta com covid a gente já sabe, já se prepara pra ele não voltar. Porque a chance de entubar é muito grande, e se entubar, não volta mais."
"Foram muitos os colegas que se foram. A gente contou mais de 60 mortos até agora! Mais de 40 morreram de fevereiro pra cá!!!"