No Brasil, a maioria das grandes empresas de comunicação são gerenciadas por homens, brancos, do sudeste do país. Esse monopólio da comunicação se reflete de diversas maneiras, inclusive na pouca diversidade de narrativas e pautas a serem abordadas.
A democratização da comunicação é importante por isso, para possibilitar a pluralidade perspectivas e narrativas, para que o povo das periferias, negros e negras e indígenas possam falar por si para todas as pessoas.
O Prosa e Fato de hoje vai se dedicar a falar sobre os desafios da construção de uma comunicação antirracista. Por isso convidamos Ivson Henrique, radialista e co-fundador do Coletivo Obirin, um coletivo negro de comunicação; e também Raquel Kariri, jornalista, fundadora Escola Livre de Ancestralidades Kariri e colunista da Afoitas.