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Uma obra-prima formada por canções sobre amadurecimento, dor e morte, entremeadas por cordas exuberantes, pianos e até guitarras. Este é Automatic for the People, álbum do REM que completa 30 anos neste mês. O grupo já era um sucesso mundial após o disco anterior, mas se arrisca num trabalho intimista e reflexivo. Triste, mas reconfortante, com uma beleza incontestável. Com hits improváveis e com vendas gigantescas, Automatic for the People é, para nós, o melhor álbum da carreira de uma banda repleta de grandes discos.