Imagine uma força silenciosa, formada por produtores que, até pouco tempo, compravam no varejo, negociavam sozinhos e não conseguiam contestar os preços praticados no mercado. Agora, imagine esses mesmos produtores, unidos, alcançando as mesmas condições normalmente oferecidas a grandes grupos do agro. Parece improvável? Pois já é realidade.
Quem afirma é o Fernando Cadore, idealizador e líder da Cooprosoja – uma cooperativa que, em pouco mais de um ano, saiu do papel com 80 produtores e já reúne mais de 1.300 cooperados. Juntos, estão quebrando paradigmas, nivelando o jogo e conquistando, com força coletiva, o poder de compra que antes parecia distante dos pequenos e médios.
Com regras claras, estratégia afiada e um modelo inédito de operação, essa turma já importou máquinas diretamente da China, comprou dezenas de colheitadeiras no Brasil e protagonizou a que, provavelmente, tenha sido a maior transferência de marca já vista no setor. Tudo isso com estrutura enxuta, união e ousadia.
Mas essa história não se resume a números impressionantes. Ela é feita de visão, coragem, firmeza e um senso profundo de pertencimento. No bate-papo, Cadore fala sobre suas raízes, os desafios da sucessão familiar, a importância da gestão no campo e, sobretudo, sobre como a união pode ser a chave para o futuro do pequeno e médio produtor.
Mais do que uma iniciativa inovadora, a Cooprosoja representa uma mudança de rota: um caminho para tornar o agro mais equilibrado. Uma estrada capaz de garantir que as futuras gerações tenham motivos e condições para continuar no campo. Porque onde há viabilidade, há permanência. E onde há união, há futuro.
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