
Imagine um país que já foi colônia, mas ousou reinventar-se. Um lugar que trocou a submissão pelo protagonismo e, hoje, planta, cria e colhe admiração — mesmo que à revelia de muitos lá fora. Um país onde a lavoura é também de gado, e o pasto, terreno fértil para eficiência, estratégia e inovação.
É desse Brasil que fala o nosso convidado de hoje. Um santista de nascimento, mas agro de alma. Agrônomo formado pela Unesp de Jaboticabal, Maurício Velloso trocou o litoral por Goiás, onde construiu uma trajetória que é, ao mesmo tempo, técnica, apaixonada e provocadora.
No bate-papo gravado durante o Congresso Mundial da Carne, realizado em Cuiabá, ele defendeu com firmeza — e dados na mão — o papel sustentável da pecuária brasileira, derrubando mitos e narrativas distorcidas sobre o setor. Falou com orgulho de um país que, mesmo sendo o que mais preserva no mundo, ainda precisa se explicar. E com entusiasmo, reforçou como é possível produzir mais, com menos, sem abrir mão do respeito ao solo, ao tempo e à vida.
Presidente da Assocon, a Associação Nacional dos Confinadores, Velloso compartilha uma visão afiada sobre os caminhos que levam à eficiência produtiva — e projeta, com base em dados e escuta ativa do setor, um volume recorde de animais terminados no cocho em 2025: mais de 11 milhões de cabeças.
Mais do que números, traz filosofia. Para ele, eficiência não se mede apenas em arrobas, mas em consciência e continuidade. Se autodefine como um lavourista de gado — aquele que planta, planeja e colhe resultado. E vive uma regra simples: ser, a cada dia, 1% melhor.
Na conversa que você vai ouvir agora, Maurício Velloso compartilha não só técnicas e visão, mas propósito e até lições de mar aberto— afinal, velejar também é uma de suas paixões. Prepare-se para uma jornada que inspira, provoca e ensina. Com quem aprendeu a ajustar as velas nas tempestades, sem perder o rumo.
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