O céu está carregado… e não estamos falando sobre previsão do tempo. A aviação agrícola brasileira enfrenta cenário de turbulência econômica — e o epicentro vem de fora. O recente anúncio dos Estados Unidos de aplicar taxa de 50% sobre produtos brasileiros, somada à já existente tarifa de 35% sobre o Canadá (país fabricante das turbinas usadas na indústria aeronáutica norte-americana) coloca o setor diante de um desafio de proporções internacionais. Como seguir voando com precisão quando o combustível encarece, a inflação aumenta, o motor encurta e o cenário político oscila a cada discurso?
Quem assume o manche dessa conversa no episódio é o economista e pesquisador Cláudio Júnior Oliveira. Diretor de operações do Sindag, ele traduz com clareza o que essas turbulências significam para o presente — e o futuro — do agro brasileiro. E o reflexo é direto. Afinal, a aviação agrícola cobre mais de 140 milhões de hectares no país, movimenta bilhões de Reais e também carrega sob as asas a missão de manter a produtividade, a sustentabilidade e a competitividade do Brasil no topo.
Nosso convidado fala sobre crescimento da frota, desafios regulatórios, formação técnica, mitos que insistem em circular e os impactos concretos da desinformação sobre o setor. Tudo com o conhecimento prático de quem vive o campo, o Congresso e o céu.
Uma conversa que mostra que, mesmo em meio à tempestade, tem muita gente pilotando com responsabilidade, propósito e visão estratégica. Um exemplo claro de como, no agro, o pouso seguro começa muito antes do avião decolar.
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