Osvaldo Bertolino - O outro lado da notícia

LEITURA COMENTADA - Sérgio Moro nu no STF

Presidente da República insiste na ruptura do pacto federativo ao criticar governadores que tomam medidas para enfrentar a pandemia da Covid-19. A alvo mais recente foi Flávio Dino (PCdoB-MA), atacado também por organizar a resistência ao bolsonarismo, inimigo do povo, do país e da democracia.

Governo Bolsonaro ignora pandemia da Covid-19 e quer manter o Enem, o que traria prejuízos irreversíveis para o ensino da juventude. Essa atitude faz parte do ataque à Educação, um projeto ideológico e estratégico de destruição do ensino para implantar a ideologia da extrema direita, do terraplanismo, nas escolas.

A grande questão do momento é a capacidade de articular forças capazes de pôr freiro nas loucuras de Bolsonaro. Mas por trás disso tem a crise econômica. E a capacidade da esquerda de se somar a outras forças para salvar o país.

Tentativa de intimidação do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, mostra que o Brasil caminha rapidamente para conflitos de dimensões imponderáveis.

Política econômica de Paulo Guedes e corrupção de Sérgio Moro levaram o genocida Bolosnaro à Presidência da República, o agente que impede medidas de socorro à saúde e situação econômica dos brasileiros. As previsões da USP são catastróficas.

Líder da Operação Lava Jato volta a ser ator constante da Globo. Bolsonaro tenta se apegar aos militares para um autogolpe. Enquanto isso, a Covid-19 dispara e com ela o drama sanitário e econômico do povo.

Clima de tensão no país se acelera. Bolsonaro já não governa mais e concentra suas energias em seu projeto de manter-se no poder. Oposição tenta encontrar caminho, mas ainda está distante de um projeto alternativo de poder.

Presidente da República parte ataque, para o tudo ou nada. Forças democráticas procuram saídas que preservem as instituições e a Constituição.

Presidente age para estimular os que não têm fonte de renda a se aventurar na roleta-russa da pandemia do coronavírus. As mulheres são as mais sacrificadas. São elas também que arcam com a maior parte do trabalho de casa e dos cuidados com a família. Além de estarem expostas à violência doméstica, também incentivada por Bolsonaro.