Atentado na escola de Örebro chocou a Suécia, mas a violência no país é bem mais vasta
Dez pessoas foram assassinadas numa escola em Örebro, na Suécia, no passado dia 4 de fevereiro. O autor do ataque, um sueco de 35 anos, também morreu, havendo ainda cinco feridos. As autoridades investigam as motivações desta matança, que parecem ter sido ideológicas e racistas, num estabelecimento onde havia aulas de sueco para adultos estrangeiros, nomeadamente imigrantes. O caso já levou o Governo sueco, chefiado por Ulf Kristersson, a anunciar restrições ao acesso às armas de fogo.
O ataque à escola chocou os suecos, por mais acostumados que estejam, em tempos recentes, a atos de violência, mormente entre bandos rivais, por vezes envolvendo bombas. Cresce uma sensação de insegurança entre a população, assunto para uma conversa com João Diogo Correia, jornalista que integrou a redação do Expresso antes de se instalar em Estocolmo, com o editor da secção internacional do jornal, Pedro Cordeiro. A sonoplastia é de João Martins.
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