Luta pelo protagonismo feminino na sociedade exige ações afirmativas; ouça

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No Dia Internacional das Mulheres, o assunto deste episódio do podcast Febraban News são elas. Quais são as lutas e conquistas recentes por igualdade? Em que estágio estamos? Como está a participação feminina no mercado de trabalho e em cargos de alta liderança? E na política?

Para debater os desafios e as conquistas da luta pelo protagonismo feminino na sociedade, João Borges e Mona Dorf, da Diretoria de Comunicação da Febraban, recebem Leila Melo, membro do Comitê Executivo do Itaú Unibanco responsável pelo Jurídico e Relações Corporativas, e Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV; ela foi também diretora global de Educação do Banco Mundial, ministra da Administração e Reforma do Estado durante o governo Fernando Henrique Cardoso, secretária de Cultura do Estado de São Paulo e secretária de Educação do município do Rio de Janeiro.

Elas trazem histórias de sucesso e conquistas, mas também de muita batalha para chegar até aqui. As executivas abordam importantes iniciativas, entre elas a Carta Aberta Brasil Mulheres -liderada por Marta Suplicy-, os desafios da diversidade, o feminicídio, bem como ações afirmativas para que as iniciativas saiam do papel e virem realidade.

Leila, por exemplo, comentou que o Itaú tem a meta de ter de 35% a 40% de mulheres nos cargos de liderança até 2025. E, entre os 90 mil funcionários do banco no Brasil, o objetivo é que de 27% a 30% sejam pessoas negras até 2025. “Esse é o tipo de ação afirmativa que buscamos”, destacou.

Claudia, por sua vez, reforçou essa necessidade de ações que envolvam não só igualdade de gênero, mas também a luta por diversidade étnico-racial. "Se o Brasil fosse uma pessoa, seria uma mulher negra", disse, em frase também citada por Leila. Ouça a entrevista.