Estar próximo ao BRICS hoje é mais do que uma escolha econômica: é um gesto simbólico de alinhamento com o novo mundo multipolar. Parceiros estratégicos como Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão oferecem ao grupo ativos valiosos — do lítio boliviano à logística cazaque, passando pela biotecnologia cubana e a segurança alimentar de Uganda. A parceria desses países mostra que o BRICS se tornou uma espécie de núcleo geoestratégico? Quais são as vantagens de se tornar um parceiro do grupo? Para comentar o tema, convidamos Isabela Rocha, pesquisadora no Instituto de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Brasília e presidente fundadora do Fórum para Tecnologia Estratégica dos BRICS+; Fernando Goulart, pesquisador do Núcleo de Estudos dos Países BRICS (NuBRICS), da Universidade Federal Fluminense (UFF), e doutorando em ciência política pela universidade; e João Cláudio Pitillo, analista internacional, historiador, organizador do livro "O caminho da vitória de Moscou a Berlim" e convidado do governo de Belarus para participar da cerimônia pelo Dia da Vitória, na capital Minsk neste ano. Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM, às 21h00.