Vivian Silver é uma é uma das desaparecidas da atual guerra entre Palestina e Israel. Ela é uma ativista canadense-israelense, defensora dos direitos humanos e militante pela paz entre as duas nações. Nascida no Canadá em 1948, Vivian Silver foi à Israel pela primeira vez em 1968, no seu primeiro ano de faculdade. Ela concluiu sua graduação em psicologia na Universidade de Jerusalém e, em seu último ano de estudos, fundou a Aliança Estudantil Sionista em seu campus. Em 1974, Vivian Silver fez aliá (= migrou para Israel), e virou secretária do kibbutz do qual era membro. No início de sua trajetória como ativista social, Vivian Silver defendia a igualdade de gênero e os direitos das mulheres israelitas, chegando a fundar organizações focadas nessas pautas na década de 80. Ao se mudar para um kibbutz próximo à Gaza em 1990, Silver passou a se dedicar a auxiliar o povo palestino que lá vivia, defendendo a justiça salarial para os trabalhadores de Gaza e oferecendo treinamento profissional para quem precisava, além de oferecer transporte para quem precisasse sair da Faixa para receber atendimento médico em Jerusalém. Em ‘98, passou a trabalhar em um instituto de estratégias para a paz e desenvolvimento da região, e fundou outros grupos que visavam alianças entre as duas nações. Em 2010, Silver recebeu o Prêmio Victor Goldberg pela Paz no Oriente Médio, distribuído anualmente para organizações árabes e israelenses que trabalham pela paz. Incansável, em 4 de outubro de 2023, ela organizou uma marcha pela paz em Jerusalém, que reuniu mais de 1500 mulheres israelenses e palestinas. Poucos dias depois, em 7 de outubro, Vivian Silver fez seu último contato com sua família, avisando que tinham terroristas do Hamas do lado de fora de sua casa. Desde então, ela não se comunicou com mais ninguém, e é dada como desaparecida. Seus familiares acreditam que ela tenha sido sequestrada, e estão apelando para que Israel negocie urgentemente sua liberação.