Ministérios Pão Diário

Leitura Bíblica Do Dia: Filipenses 2:1-11

Plano De Leitura Anual: Números 4-6, Marcos 4:1-20

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Sempre me surpreendo com as datas comemorativas que as pessoas inventam. Só em fevereiro há o Dia do Pão Doce, o Dia do Engolidor de Espadas e até mesmo o Dia do Biscoito Canino! Hoje celebra-se o Dia da Humildade. Sendo considerada uma virtude por todos, com certeza a humildade deve ser celebrada. Curiosamente, nem sempre foi assim.

No mundo antigo em que a honra era valorizada, a humildade era considerada uma fraqueza, não uma virtude. Esperava-se que as pessoas se vangloriassem de seus feitos e que buscassem elevar o status pessoal, jamais o rebaixar. Humildade significava inferioridade, sendo o servo inferior ao patrão. Mas segundo historiadores tudo isso mudou com a crucificação de Cristo. Ali, Aquele que “embora sendo Deus” renunciou aos seu status divinos e “assumiu a posição de escravo […], humilhou-se e foi obediente até a morte” pelos outros (Filipenses 2:6-8). Uma ação tão louvável redefiniu a humildade. Ao final do século 1º, até mesmo escritores não cristãos diziam que a humildade era uma virtude, por causa da obra de Cristo.

Sempre que alguém é elogiado por ser humilde, o evangelho está sendo sutilmente pregado. Sem Jesus, a humildade não teria “valor” e o Dia da Humildade seria impensável. Cristo renunciou ao Seu status por nossa causa e em Sua história revelou a natureza humilde de Deus.

Por:Sheridan Voysey

Leitura Bíblica Do Dia: Provérbios 4:20-27

Plano De Leitura Anual: Números 1-3, Marcos 3

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Em 1938, o matemático húngaro Abraham Wald mudou-se para os Estados Unidos e cedeu suas habilidades às Forças Armadas deste país durante a Segunda Guerra Mundial. Wald e seus pares da equipe de pesquisa foram solicitados a pensar como proteger melhor as suas aeronaves para defender-se da artilharia inimiga. A equipe examinava as aeronaves que voltavam das batalhas para ver onde tinham sido mais afetadas; mas Wald percebeu que essa abordagem apenas revelava onde o avião era atingido e ainda podia funcionar. Percebeu que as partes que mais precisavam de reforços seriam evidentes apenas nos aviões abatidos. Esses aviões atingidos na parte mais vulnerável, o motor, tinham caído e não poderiam mais ser examinados.

Salomão nos ensina a protegermos a nossa parte mais vulnerável, o nosso coração. Orientou seu filho a guardar o “seu coração, pois ele dirige o rumo de sua vida” (Provérbios 4:23). As orientações de Deus nos guiam e nos conduzem para longe de decisões ruins e nos ensinam a focar a nossa atenção no essencial.

Se protegermos nosso coração ouvindo o conselho divino ficaremos firmes em nossa jornada com Deus, sem permitir que “[nossos] pés sigam o mal” (v.27). Pisamos em território inimigo diariamente, mas com a sabedoria de Deus nos cercando, podemos continuar focados na missão de viver para a glória do Pai.

Por: Kirsten Holmberg

Leitura Bíblica Do Dia: Marcos 7:8-13

Plano De Leitura Anual: Levítico 26-27, Marcos 2

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Enquanto preparava uma refeição, uma jovem cortou uma peça de carne ao meio e a colocou numa panela grande. Seu marido perguntou por que ela cortava a carne assim, e ela respondeu: “Porque era assim que a minha mãe fazia”. Mas a pergunta atiçou a curiosidade da mulher, e ela perguntou à sua mãe sobre esta tradição. Chocou-se ao descobrir que a mãe cortava a carne apenas para que coubesse na pequena panela que possuía. Como a filha tinha várias panelas grandes, o corte da carne era desnecessário.

Muitas tradições começam a partir de uma necessidade, mas são mantidas sem questionamentos e se tornam “a forma como fazemos algo”. É natural querer apegar-se às tradições humanas, algo que podemos ver nos fariseus (Marcos 7:1-2). Eles se distraíram com algo que parecia ser uma quebra das leis religiosas. Jesus disse a eles: “Vocês desprezam a lei de Deus e a substituem por sua própria tradição (v.8). Ele nos ensina que tradições jamais devem substituir a sabedoria das Escrituras. O desejo genuíno de seguir a Deus (vv.6-7) reflete-se na atitude do nosso coração e não em ações exteriores.

É uma boa ideia reavaliar frequentemente as tradições (qualquer coisa que nos seja importante e sigamos religiosamente). O que Deus revelou como verdadeiramente necessário deve sempre se sobrepor às tradições.

Por: Katara Patton

Leitura Bíblica Do Dia: 2 Crônicas 7:11-16

Plano De Leitura Anual: Levítico 25, Marcos 1:23-45

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Aurukun é um vilarejo no nordeste da Austrália composta por quatro clãs aborígenes. Embora o evangelho tenha chegado há 100 anos, às vezes, eles ainda praticam a tradição do olho por olho. Em 2015, a tensão entre os clãs resultou num assassinato. Exigia-se que alguém da família culpada fosse morto também. Mas, eles começaram a buscar a Deus em oração e no início do ano seguinte um avivamento varreu a cidade e houve arrependimentos e batismos em massa, Impressionante! Nas ruas, as pessoas dançavam felizes e a família ofendida perdoou a ofensora. Logo, 1.000 pessoas começaram a frequentar os cultos nessa cidade de apenas 1.300 habitantes!

Vemos avivamentos como este na Bíblia, como quando as multidões se voltaram alegres para Deus na época de Ezequias (2 Crônicas 30), ou no dia de Pentecostes, quando milhares se arrependeram (Atos 2:38-47). Embora o avivamento seja fruto da ação de Deus e em Seu tempo, a história demonstra que é sempre precedida por orações. Deus instruiu Salomão: “Se meu povo […] humilhar-se e orar, buscar minha presença e afastar-se de seus maus caminhos, eu os ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados e restaurarei sua terra” (2 Crônicas 7:14).

Como o povo de Aurukun constatou, o avivamento traz alegria e reconciliação. Nossas cidades precisam dessa transformação! Pai, traz-nos o avivamento também!

Por: Sheridan Voysey

Leitura Bíblica Do Dia: Efésios 6:10-20

Plano De Leitura Anual: Levítico 23-24, Marcos 1:1-22

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Numa conferência para escritores, Tânia me entregou um cartão com uma oração escrita à mão, explicando-me que tinha lido a biografia de cada palestrante, escrito orações específicas em cartões e que orava por nós ao entregá-los. Fiquei maravilhada com os detalhes em sua mensagem dirigida a mim e agradeci a Deus por me encorajar com esse gesto dela. Orei por ela também. Quando a fatiga e a dor me afetavam durante a conferência, eu relia o cartão, e Deus renovava o meu espírito.

O apóstolo Paulo reconheceu o impacto benéfico da oração pelos outros. Insistia que os cristãos se preparassem para batalhas “contra governantes e autoridades do mundo invisível” (Efésios 6:12). Ele os encorajava a orarem contínua e especificamente, enfatizando a necessidade de cuidarmos uns dos outros por meio da oração intercessória. O apóstolo pediu também que rogassem por ele: “orem também por mim. Peçam que Deus me conceda as palavras certas, para que eu possa explicar corajosamente o segredo revelado pelas boas-novas” pelas quais estava “preso em correntes” (vv.19-20).

Ao orarmos uns pelos outros, o Espírito Santo nos conforta e fortalece nossas convicções. Ele afirma que precisamos dele e uns dos outros, garantindo-nos que Ele escuta toda oração (silenciosa, em voz alta ou escrita em um cartão) e as responde conforme a Sua perfeita vontade.

Por: Xochitl Dixon

Leitura Bíblica Do Dia: Isaías 64:1-8

Plano De Leitura Anual: Levítico 21-22, Mateus 28

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Recentemente, minha esposa e eu limpávamos a casa quando percebi manchas escuras no chão branco da cozinha, daquelas que eu precisava me ajoelhar para limpar. Logo percebi que quanto mais eu esfregava mais via outras manchas. Cada mancha eliminada tornava as outras mais evidentes. O chão parecia irremediavelmente sujo, e acabei admitindo: Mesmo com todo meu empenho, nunca conseguirei deixar este chão completamente limpo.

A Bíblia diz algo parecido quanto à autolimpeza: nossos melhores esforços para lidar com o pecado por conta própria estão fadados ao erro. Isaías sentia-se prestes a desistir de que o povo de Deus pudesse experimentar a Sua salvação (Isaías 64:5) e escreveu: “Estamos todos impuros por causa de nosso pecado; quando mostramos nossos atos de justiça, não passam de trapos imundos” (v.6). Mas o profeta sabia que, pela bondade de Deus, sempre há esperança e; por isso, orou: “Senhor, és nosso Pai. Nós somos o barro, e tu és o oleiro” (v.8). Isaías reconhecia que apenas Deus pode purificar o que não conseguimos, tornando as manchas mais profundas brancas “como a neve” (1:18).

Não podemos eliminar as nódoas e encardidos do pecado em nossa alma. Ainda bem que nós podemos receber a salvação por meio de Jesus Cristo cujo sacrifício nos purifica completamente (1 João 1:7)!

Por: Adam R. Holz

Leitura Bíblica Do Dia: João 1:4-9

Plano De Leitura Anual: Levítico 19-20, Mateus 17:51-66

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O artista Armand Cabrera disse: “A luz refletida nunca é tão forte quanto a fonte de luz”. Ele aplica essa técnica em suas pinturas à óleo e consegue capturar lindamente a luz nas paisagens que retrata. Ele observa que os iniciantes tendem a exagerar na forma como pintam a luz; e os orienta a fazerem o contrário: “A luz refletida faz parte das sombras, e como tal, deve apoiar, e não competir com as áreas iluminadas da sua pintura”.

Na Bíblia temos uma ideia parecida ao falar de Jesus, “a luz a todos” os homens (João 1:4). João Batista foi enviado “para falar a respeito da luz, a fim de que, por meio de seu testemunho, todos cressem. Ele não era a luz, mas veio para falar da luz” (vv.7-8). Deus escolheu João e nos escolheu para refletirmos a luz de Cristo para os que vivem nas trevas de um mundo sem fé. Este é o nosso papel, como disse alguém “talvez porque os que não creem não conseguem suportar a glória intensa da luz divina de uma vez”.

Cabrera ensina os seus alunos de pintura: “quando uma luz direta recai sobre algo numa cena, isto se torna a própria fonte de luz”. De forma parecida, sendo Jesus “a verdadeira luz, que ilumina a todos” (v.9), podemos brilhar como testemunhas dele. Ao refletirmos o Mestre, que o mundo se maravilhe ao ver a Sua glória brilhando por nosso intermédio.

Por: Patricia Raybon

Leitura Bíblica Do Dia: Êxodo 23:1-9

Plano De Leitura Anual: Levítico 17-18, Mateus 27:27-50

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“Um homem está morto e o outro em perigo”, diz o juiz no clássico filme 12 homens e uma sentença, 1957. As evidências contra o jovem réu parecem muito fortes, mas durante as deliberações, o oitavo jurado discorda e vota “inocente”, o que inicia um debate acalorado. O jurado solitário é ridicularizado, mas aponta discrepâncias no testemunho. As emoções se intensificam e as tendências assassinas e preconceituosas dos membros do júri vêm à tona. Um após o outro, os jurados mudam seus votos e o réu é inocentado.

Quando Deus instruiu a recém-formada nação de Israel, o Senhor insistiu para que fossem corajosamente honestos. “Quando o chamarem para testemunhar […], não permita que a multidão o influencie a perverter a justiça” (Êxodo 23:2). Observe que interessante: não se deveria favorecer “uma pessoa só porque ela é pobre” (v.3) nem negar “a justiça ao pobre em um processo legal” (v.6). Deus, o justo juiz, deseja a integridade em todo nosso proceder.

No filme, o 2º jurado a votar “inocente” disse ao 8º jurado: “Não é fácil resistir sozinho à zombaria dos outros”. Mas é isto o que Deus exige. O oitavo jurado analisou corretamente as evidências e viu a humanidade do acusado. Com a orientação do Espírito Santo, nós também podemos defender a verdade de Deus e falar pelos vulneráveis.

Por: Tim Gustafson

Leitura Bíblica Do Dia: Isaías 62:1-5

Plano De Leitura Anual: Levítico 15-16, Mateus 27:1-26

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Bruno e Kátia estavam radiantes; e pela alegria estampada em seus rostos, você jamais adivinharia o quanto seus planos de casamento tinham sido dramaticamente alterados pelas restrições da pandemia da COVID-19. Mesmo cercados de apenas 25 familiares, os dois irradiavam paz e alegria ao recitar seus votos de mútuo amor e expressar a gratidão pelo amor de Deus que os sustentava.

A imagem de um casal de noivos que se deleita um no outro é a forma como Isaías descreveu o tipo de deleite e amor que Deus tem por Seu povo. Em uma linda descrição poética da libertação que Deus lhes havia prometido, Isaías lembrou os seus leitores de que a salvação que o Senhor oferecia ao Seu povo refletia a experiência de viver em um mundo caído: consolo para os de coração partido, alegria para os que choram e provisão para as necessidades do Seu povo (Isaías 61:1-3). Deus ofereceu socorro ao Seu povo porque, assim como um noivo e uma noiva celebram seu amor um pelo outro, assim “Deus se alegrará por você” (62:5).

É verdadeiramente notável e digno de nota, que Deus se deleita em nós e deseja ter um relacionamento conosco. Mesmo quando enfrentamos as dificuldades devido às consequências por vivermos neste mundo decaído, temos um Deus que nos ama, sem relutância, com amor espontâneo, feliz e eterno que “dura para sempre!” (Salmo 136:1).

Por: Lisa Samra

Leitura Bíblica Do Dia: Salmo 118:5-14

Plano De Leitura Anual: Levítico 14, Mateus 26:51-75

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Há muitos anos, uma amiga me contou o quanto ela se sentia intimidada ao tentar atravessar um grande cruzamento de várias avenidas. “Nunca havia visto algo assim; todas as regras que eu conhecia para atravessar a rua pareciam inúteis. Fiquei tão assustada que esperei o ônibus na esquina e pedi ao motorista que me desse uma carona até o outro lado. Demorou bastante até conseguir usar este cruzamento primeiro como pedestre e depois como motorista.”

Por mais complicado que um perigoso cruzamento no trânsito possa ser, passar pela complexidade da vida pode ser ainda mais ameaçador. Embora a situação específica do autor do Salmo 118 nos seja incerta, sabemos que era difícil e o levava a clamar: “Em minha angústia, orei ao Senhor” (v.5). Sua confiança em Deus era inconfundível: “O Senhor está comigo, portanto não temerei […] Sim, o Senhor está comigo, e ele me ajudará” (vv.6-7)

Não é incomum ficar temeroso quando precisamos mudar de emprego, de escola ou casa. Sentimo-nos ansiosos quando a saúde piora, os relacionamentos se transformam ou o dinheiro desaparece. Mas esses desafios não precisam ser interpretados como se Deus nos tivesse abandonado. Quando nos sentirmos angustiados, que possamos entrar na presença do Senhor e buscá-lo em fervorosa oração.

Por:Arthur Jackson