Há dúvidas quanto a autoria completa de Tomás Antonio Gonzaga quanto à Terceira Parte de Marília de Dirceu, dizem que os versos foram atribuídos a ele. A Terceira parte é formada por nove liras, uma canção, 14 sonetos e uma ode. Dirceu se despede de Marília em “A uma despedida”, quando condenado e na iminência da partida para o degredo Africano para a Ilha de Moçambique. Aqui, a lira canta em repetição, por 12 vezes: “Ah! não posso, não, não posso dizer-te, meu bem, adeus!” Na Lira I, o eu-lírico faz um diálogo com Cupido, uma vez que vai visitar seu castelo e por seus olhos se descortinam as maiores histórias de amor que já se teve notícia no mundo da mitologia, com direito a artimanhas para conquistar. Nesta parte final, nota-se que fora escrita um tanto fora de época, ou até mesmo antes das liras, sonetos mais precedentes, onde cita outros amores. Uma prova é a mudança da grafia de “oiro” para “ouro”, bem como seus derivados, como “tesoiro" para “tesouro”. A Terceira Parte termina com uma Ode que enlaça o Rio Jaquitinhonha, o rio que nasce em Minas Gerais e vai dar no Oceano Atlântico, depois de atravessar a Bahia. É personagem homenageado Luís Beltrão de Gouveia, fiscal dos diamantes em Minas, na época, a quem ele dedica a Ode. Nela, Gonzaga enaltece a riqueza do estado, superior às maiores riquezas.
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