Marília de Dirceu (1792) são liras de Tomás Antonio Gonzaga (1884-1810), que começaram a ser publicadas em 1792, ano em que o amor entre o poeta luso-brasileiro e a moça mineira Maria Doroteia Joaquina de Seixas Brandão já existia há uma década. No início da paixão, a moça era uma adolescente de apenas 15 anos, enquanto ele tinha 38 e já era magistrado, com obras publicadas. Era comum os poetas árcades escreverem com pseudônimos. Gonzaga escrevia com o pseudônimo Dirceu. Sua amada, portanto, passa a ser sua Marília, ambos colocados na condição de pastores, contemplando os campos e convivendo com os animais, cultivando amor. Fundamental para compreender as Liras é situar que essas belas letras produzidas no Estado do Brasil, colônia do Império Português, compreendem-se no período histórico conhecido como “Arcadismo” ou Neoclassicismo. E é justamente a condição de colônia e tudo a que a força lusitana impunha é que o amor entre ambos não se pode realizar, uma vez que no meio do caminho, há a Inconfidência Mineira, quando o poeta é preso, condenado e degredado na África para o resto de sua vida. Se o fato histórico separou seus corpos, a força dessas liras prova a força as quais estavam ligadas essas almas, a profunda força do Amor. Aqui no Leitura de Ouvido, você terá a oportunidade de contemplar e aprender o livro inteiro, em especial em nossas Notas de Rodapé. Em três semanas, concomitantemente, até 18 de abril. A Primeira é composta por 33 liras, de caráter bucólico e idealizador, em que o eu lírico fala de seu amor por Marília e elogia sua amada.Boa leitura!
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