“Al Aaaraaf” é o poema mais longo do então jovem escritor norte-americano Edgar Allan Poe (1809-1849) e foi publicado em 1829, na antologia poética Al Aaraaf, Tamerlane and Minor Poems, sendo uma de suas produções poéticas mais precedentes, quando o autor tinha 20 anos. A inspiração e o título refere-se a um fato ocorrido em 1572, quando o astrônomo dinamarquês Tycho Brahe descobriu uma estrela que apareceu subitamente nos céus, atingiu em poucos dias um brilho que ultrapassava o de Júpiter e depois desapareceu, de repente, nunca mais sendo vista. A última referência à estrela é de 1574. Juntamente com Tamerlane, Al Aaraaf é o poema mais extenso de Poe. No princípio, recebeu críticas negativas pela sua complexidade, referências obscuras e estrutura estranha. Hoje é considerado um poema épico de singular estilo de escrita, pois explora o misticismo de muitas flores e plantas e também outras questões celestes. Como a que, para os árabes, existe um intervalo entre o Céu e o Inferno, onde os homens não sofrem castigos, embora, contudo, não atinjam aquela tranquila e perene felicidade que supõem ser característica dos prazeres celestiais. Poe cria a personagem mística Nesace (do grego, pequena ilha), anjo governante que toma banho na luz de quatro sóis e prepara-se para orar, de forma silenciosa e espiritual. Suas orações são levadas ao céu pelos odores das muitas flores catalogadas pelo poeta. Boa leitura!
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