Eu devia ter a capacidade de transcrever todo este episódio para que virasse uma belíssima crónica sobre o filme da Barbie.
Eu fui ver o filme e tenho muitas opiniões, tenho tantas opiniões que até tenho opiniões sobre as opiniões dos outros. Neste episódio falo do coração sobre o que significou para mim ter barbies, sobre abdicar delas, sobre a diferença entre as barbies e os carrinhos da hotwheels. Falo sobre a importância do filme e da mensagem. Fiquei vulnerável, tive de parar a gravação a meio para me assoar, eu sei que estou sempre a dizer que é live on tape, mas eu também não quero ser o Pedro Teixeira da Mota e assoar-me ferozmente durante um episódio, até porque ele assoa a rinite e eu tive de assoar as lágrimas. Foi um episódio mais profundo do que eu estava à espera, o filme é uma obra prima e eu precisava muito dele. Nas últimas semanas, no meio das memórias e dos copos de martinis com amigas, dei-me conta que sou a Barbie que sempre quis ser. Mesmo com a celulite, com o pé chato e com borbulhas. Vivemos o dia-a-dia sem nos darmos conta da evolução que fazemos e este mês, quando me dei conta, quando olhei para trás, fiquei sem ar, é mesmo verdade, esta Barbie está empoderada.
Esta Barbie, esta semana, também faltou às aulas, bebeu martinis, foi ver ranchos folclóricos, foi comida por mosquitos, foi à comporta e dançou com o sobrinho porque é a tia fixe.
O próximo episódio é a lição número 100! Um episódio que poderá ter a participação da minha avó, do meu irmão, ou ser dedicado a ensinar-vos a ser tias fixes ou como lidar com pessoas difíceis. Vocês decidem.
Sempre disponível para conversas nas DM's: @lily.justlily.
Obrigada por acompanharem este podcast. Se gostarem, subscrevam, deixem um like, uma bela review ou 5 estrelinhas, significa muito para esta Barbie!