Sociedade Dos Gatos Mortos
19 October 2025

Sociedade Dos Gatos Mortos

Jhow Podcast

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00:00 – 02:00 | Caos e Despertar

Abertura caótica, fragmentada e cômica. O narrador assume o papel de um professor irritado, confrontando a apatia da geração digital. Entre ironias e gritos de sala de aula, surge a pergunta central: “Você acha que sua vida vai ser pra sempre isso?” — o ponto de ignição do episódio.

02:00 – 08:00 | Crítica e Consciência

O tom se torna analítico e existencial. Fala-se da perda do prazer físico e emocional com o passar do tempo, da solidão como caminho para o autoconhecimento, e da aceitação do “não” da vida desde o nascimento. A metáfora da loira no bar representa o risco e o desejo como motores do sentido. É a parte mais filosófica e humana — a crítica à rotina, à passividade e ao medo.

08:00 – 17:00 | Epifania e Filosofia Viva

O narrador abandona o personagem e revela o bastidor da fala — confessa que fantasia ser um professor “tipo Sociedade dos Poetas Mortos”. A partir daí, a crítica se desloca para a educação, a ciência e a filosofia. Ele defende que toda exatidão precisa de alma, que “a alma da ciência é a filosofia”, e que o olhar poético é o que realmente dá valor às coisas. Surge a epifania: o sentido está na interpretação, não no número.

17:00 – 21:00 | Devoção e Eternidade

A reflexão sobre tecnologia e superficialidade culmina num mergulho espiritual. A metáfora do “pôr do sol de óculos escuros” simboliza a alienação moderna, e a ideia de aeternitatis introduz um Deus que vive em presente contínuo, ouvindo todas as nossas dores. O episódio termina em forma de prece — um sussurro filosófico entre o humano e o divino.