Leitura do Catecismo da Igreja Católica, sobre a Eucaristia.
"1362. A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, a actualização e a oferenda sacramental do seu único sacrifício, na liturgia da Igreja que é o seu corpo. Em todas as orações eucarísticas encontramos, depois das palavras da instituição, uma oração chamada anamnese ou memorial.
1363. No sentido que lhe dá a Sagrada Escritura, o memorial não é somente a lembrança dos acontecimentos do passado, mas a proclamação das maravilhas que Deus fez pelos homens (188). Na celebração litúrgica destes acontecimentos, eles tomam-se de certo modo presentes e actuais. É assim que Israel entende a sua libertação do Egipto: sempre que se celebrar a Páscoa, os acontecimentos do Êxodo tornam-se presentes à memória dos crentes, para que conformem com eles a sua vida.
1364. O memorial recebe um sentido novo no Novo Testamento. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, faz memória da Páscoa de Cristo, e esta torna-se presente: o sacrifício que Cristo ofereceu na cruz uma vez por todas, continua sempre actual (189): «Todas as vezes que no altar se celebra o sacrifício da cruz, no qual "Cristo, nossa Páscoa, foi imolado", realiza-se a obra da nossa redenção» (190).
1365. Porque é o memorial da Páscoa de Cristo, a Eucaristia é também um sacrifício. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós» e «este cálice é a Nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós» (Lc 22, 19-20). Na Eucaristia, Cristo dá aquele mesmo corpo que entregou por nós na cruz, aquele mesmo sangue que «derramou por muitos em remissão dos pecados» (Mt 26, 28).
1366. A Eucaristia é, pois, um sacrifício, porque representa (torna presente) o sacrifício da cruz, porque é dele o memorial e porque aplica o seu fruto:
Cristo «nosso Deus e Senhor [...], ofereceu-Se a Si mesmo a Deus Pai uma vez por todas, morrendo como intercessor sobre o altar da cruz, para realizar em favor deles [homens] uma redenção eterna. No entanto, porque após a sua morte não se devia extinguir o seu sacerdócio (Heb 7, 24-27), na última ceia, "na noite em que foi entregue" (1 Cor 11, 13). [...] Ele [quis deixar] à Igreja, sua esposa bem-amada, um sacrifício visível (como o exige a natureza humana), em que fosse representado o sacrifício cruento que ia realizar uma vez por todas na cruz, perpetuando a sua memória até ao fim dos séculos e aplicando a sua eficácia salvífica à remissão dos pecados que nós cometemos cada dia»".
Leia o texto completo do episódio em: https://falachicopodcast.com.br/playlists/os-sete-sacramentos-da-igreja-a-eucaristia-cic-1322-1419#1362
♥️ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
🔔 Apoie - https://falachicopodcast.com.br/apoie
👉 PIX: falachicopodcast@gmail.com
👉 Grupo VIP no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/JKyhB671ktVBUJ4YSBAfpE
♥️ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
OUÇA TODOS OS EPISÓDIOS:
Youtube: https://www.youtube.com/@falachicopodcast
Spotify: https://open.spotify.com/show/3kvnlErGJhzfjkJQCWHVKi
Visite o nosso blog e tenha acesso aos textos dos episódios: https://falachicopodcast.com.br
♥️ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
PARTICIPE! ENVIE SEU ÁUDIO:
Compartilhe suas opiniões, reflexões e experiências dos episódios do Fala, Chico! Envie-nos uma mensagem de áudio pelo link:
https://podcasters.spotify.com/pod/show/falachicopodcast/message
♥️ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
PRIMEIRA VEZ POR AQUI?
O "Fala, Chico!" é um podcast dedicado à leitura de cartas, encíclicas, exortações e homilias dos Papas, assim como textos da Tradição da Igreja Católica e seus Santos, produzido, editado e apresentado por Eugênio Telles.