“A Ecologia de Monet”, mostra inédita recém-inaugurada no Museu de Arte de São Paulo, apresenta uma leitura contemporânea da relação de Claude Monet (1840-1926) com as transformações ambientais e a modernização da paisagem. A exposição reúne 32 obras do pintor impressionista francês, do período entre 1870 e 1920.
Nascido em Paris e criado na Normandia, Monet desenvolveu desde cedo uma sensibilidade para a natureza e suas transformações. A obra “Impressão – Nascer do Sol”, de 1872, deu nome ao movimento impressionista. As obras expostas no MASP revelam diferentes momentos da relação do artista com a natureza: o Rio Sena e seus afluentes, as paisagens pela costa francesa, os jardins floridos e as transformações urbanas de seu tempo.
Os curadores Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, com assistência de Isabela Ferreira Loures, organizaram as obras em cinco núcleos: “Os barcos de Monet”, “O Sena como ecossistema”, “Neblina e fumaça”, “O pintor como caçador” e “Giverny: natureza controlada”. Segundo Fernando Oliva, a exposição é a primeira no mundo a abordar Monet sob essa perspectiva. A exposição em cartaz até 24 de agosto no Edifício Lina Bo Bardi integra a programação anual do MASP dedicada às histórias da ecologia. O projeto também conta com mostras de Hulda Guzmán e Frans Krajcberg.
O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM. O programa é transmitido também no aplicativo Cultura Play.