O trabalho, em sua realização, exige boa dose de investimento libidinal. O que justificaria colocar o trabalho em um campo de ambivalência, de constante mal-estar, mas que possibilita ao homem experienciar sentimentos de realização ou de sofrimento, de sentido ou de adoecimento. Sendo assim, o neoliberalismo atuaria na precarização dos laços, na despolitização do indivíduo e na instituição de um “supereu” que impõe uma forma de gozo restrita à produção, consumo, performance e individualismo. Assim podemos pensar a redução da noção de felicidade, liberdade e sentido a partir de uma lógica do capital, produzindo formas de mal-estar e sofrimento no individuo e suas relações de trabalho. Com Will MacCormick.