Ep. 03 - Pacato Cidadão
Radio Lula FalcaoPACATO CIDADÃO
[Samuel Rosa / Chico Amaral (Skank, Calango, 1994)]
O Pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C’est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia dia não
Tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol
Pra que tanta tevê, tanto tempo pra perder
Qualquer coisa que se queira saber querer
Tudo bem, dissipação de vez em quando é bom
Misturar o brasileiro com o alemão
Pra que tanta sujeira nas ruas e nos rios
Qualquer coisa que se suje tem que limpar
Se você não gosta dele, diga logo a verdade
Sem perder a cabeça, sem perder a amizade
Consertar o rádio e o casamento
Corre a felicidade no asfalto cinzento
Se abolir a escravidão do caboclo brasileiro
Numa mão educação, na outra dinheiro
Pacato cidadão
Ô pacato da civilização.
PROBLEMATIZANDO!
1) – Como aparece na música a relação cidadania passiva e cidadania ativa?
2) – Relacione estabelecendo as semelhanças e as diferenças entre o pacato cidadão e o analfabeto político?
3) – A utopia acabou ou as utopias chegaram ao seu fim como afirma a letra desta música em francês? Qual sua interpretação da frase do escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor de, entre tantas outras obras, As Veias Abertas da América Latina, sua obra prima, “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”
4) – Qual o papel que a letra da música reserva à questão da educação e do meio ambiente?
5) – O que fazer para rompermos com a indiferença política, o analfabetismo político e transformarmos os brasileiros em cidadãos ativos, que participem efetivamente da política e que lutem pelos seus direitos, que não fiquem a esperar que as coisas “caiam do céu”?
6) – A tecnologia e a poesia são suficientes para a realização de “planos tão incríveis” de uma nova sociedade, uma sociedade utópica, uma cidade ideal? A filosofia não é importante para a realização desta tarefa também? A tecnologia pura não criaria mais problemas do que soluções, uma distopia?
7) – Qual educação e qual dinheiro libertará a escravidão do caboclo brasileiro?
8) – Destaque uma parte da letra da música que tenha lhe chamado a atenção. Justifique.
9) – Qual a mensagem que você retira da letra desta música?
[Samuel Rosa / Chico Amaral (Skank, Calango, 1994)]
O Pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C’est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia dia não
Tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol
Pra que tanta tevê, tanto tempo pra perder
Qualquer coisa que se queira saber querer
Tudo bem, dissipação de vez em quando é bom
Misturar o brasileiro com o alemão
Pra que tanta sujeira nas ruas e nos rios
Qualquer coisa que se suje tem que limpar
Se você não gosta dele, diga logo a verdade
Sem perder a cabeça, sem perder a amizade
Consertar o rádio e o casamento
Corre a felicidade no asfalto cinzento
Se abolir a escravidão do caboclo brasileiro
Numa mão educação, na outra dinheiro
Pacato cidadão
Ô pacato da civilização.
PROBLEMATIZANDO!
1) – Como aparece na música a relação cidadania passiva e cidadania ativa?
2) – Relacione estabelecendo as semelhanças e as diferenças entre o pacato cidadão e o analfabeto político?
3) – A utopia acabou ou as utopias chegaram ao seu fim como afirma a letra desta música em francês? Qual sua interpretação da frase do escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor de, entre tantas outras obras, As Veias Abertas da América Latina, sua obra prima, “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”
4) – Qual o papel que a letra da música reserva à questão da educação e do meio ambiente?
5) – O que fazer para rompermos com a indiferença política, o analfabetismo político e transformarmos os brasileiros em cidadãos ativos, que participem efetivamente da política e que lutem pelos seus direitos, que não fiquem a esperar que as coisas “caiam do céu”?
6) – A tecnologia e a poesia são suficientes para a realização de “planos tão incríveis” de uma nova sociedade, uma sociedade utópica, uma cidade ideal? A filosofia não é importante para a realização desta tarefa também? A tecnologia pura não criaria mais problemas do que soluções, uma distopia?
7) – Qual educação e qual dinheiro libertará a escravidão do caboclo brasileiro?
8) – Destaque uma parte da letra da música que tenha lhe chamado a atenção. Justifique.
9) – Qual a mensagem que você retira da letra desta música?
