Entrevistas BANTUMEN
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Conversas que inspiram, aqui na BANTUMEN.

As melhores entrevistas realizadas pela equipa da BANTUMEN disponíveis em audio
Cláudia Oliveira | Food Stylist
18 December 2024
Cláudia Oliveira | Food Stylist

Apaixonada pela escrita, lifestyle, restauração e fotografia, Cláudia Oliveira concedeu uma entrevista à BANTUMEN, onde partilhou detalhes importantes da sua desenvoltura online, desde os blogs pessoais até ao momento em que se tornou fotógrafa gastronómica.




Criadora de vários blogs, foi na culinária e na arte de fotografar alimentos — que chegaram à sua vida há menos de quatro anos — que Cláudia encontrou a sua verdadeira paixão, conquistando um espaço tremendo, não apenas na sua vida, mas também para a sua família. “Eu já cheguei até mesmo a montar um set de fotografia lá em casa. Eles estão lá e adoram ver o set assim montado e, depois, tentam sempre participar, meter a mão e ver como é que fica. É muito giro de ver. Às vezes já os coloco na produção, tipo, ele agarra o tripé.”




Nascida em Itália, em Nápoles, Cláudia Oliveira, de 38 anos, é filha de pais cabo-verdianos. Aos nove anos, mudou-se para Portugal com a família, primeiro porque o pai trabalhava nos barcos e passava muito tempo fora, e segundo devido à criminalidade que existia na sua cidade natal. Para Cláudia, entender essas mudanças foi um grande desafio, sobretudo por não falar português. “Pronto, tinha uma relação muito mais chegada a Cabo Verde do que a estar em Portugal, e foi muito difícil. Nem sabia falar português. Foi horrível.”




SOBRE NÓS:



BANTUMEN é uma plataforma de comunicação digital, com foco na cultura negra da lusofonia.




Participantes do dia:




Eddie Pipocas [ ⁠⁠⁠⁠@eddiepipocas⁠⁠⁠⁠]


Claudia Oliveira [ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@clauoliveira.foodphoto⁠⁠ ]



SOBRE NÓS:



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A resistência de Cláudia Simões
10 October 2024
A resistência de Cláudia Simões

Cláudia Simões é um nome que tem marcado manchetes com diversas narrativas na mídia portuguesa nos últimos quatro anos e que uniu coletivos antirracistas, cidadãos e ativistas, mas é também o nome de uma mulher negra e mãe angolana que, no dia 19 de janeiro de 2020, numa paragem de autocarro do concelho da Amadora, foi vítima de uma das piores e mais desumanas formas de discriminação e agressão física injustificável. Mais recentemente, no dia 1 de julho de 2024, foi novamente vítima de violência estrutural, sendo condenada a uma pena suspensa de oito meses de prisão por “ofensa à integridade física qualificada”. Lea Komba esteve à conversa com Cláudia Simões, para podermos ouvir na primeira pessoa o impacto destes acontecimentos.


Ficamos a saber mais sobre a repercussão do caso e como a tem afetado, a si e à sua família. A mesma explica que os ataques racistas com certeza não pararam há quatro anos e seguem até a atualidade, principalmente por parte das instituições de justiça portuguesa. Cláudia explica que os ataques verbais foram constantes, sejam estes explícitos ou implícitos. Tanto no tribunal em julho de 2024 como ainda ao ser levada pela viatura dos agentes da PSP.


Cláudia conta-nos que mesmo durante o julgamento no tribunal de Sintra sentiu-se “humilhada”, pois observava que a sua narrativa estava a ser constantemente manipulada e ouviu diversos argumentos que tinham como intuito descredibilizar a experiência traumática que ela e a filha viveram.


Para ouvires a conversa completa, acede à tua plataforma de streaming de áudio preferida.




Participantes do dia:




Lea Komba [ ⁠@every_thingpolitical⁠ ]


Cláudia Simões [ ⁠@claudiasimoes1676_⁠]



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