Nesse episódio, a gente recebe a antropóloga Antônia Gabriela para falar sobre corpo, raça e resistência. Partindo de suas pesquisas com jovens boxeadoras em Havana (Cuba) e no Complexo da Maré (RJ), Antônia nos convida a repensar o corpo negro para além dos estereótipos de dureza e força. Ela explica como essas mulheres criam, no ringue, um espaço de reexistência — um "quilombo corporal" — onde elaboram suas dores, ressignificam violências e constroem uma subjetividade potente. O episódio mergulha em conceitos como “corpo raçudo” e “ontologias musculares fugitivas”, mostrando como o boxe se torna não apenas uma prática esportiva, mas também um modo de cuidar de si, resistir e existir. Uma conversa profunda e sensível sobre o que significa aquilombar o corpo e transformar golpes em força vital.
Apresentação: Michel Alcoforado
Roteiro: Michel Alcoforado
Produção e Pesquisa: Fabíola Gomes
Captação, sonorização e edição: Voz Ativa Produções
Vinheta: Estúdio Cavalo
ID Visual: Diego Oliveira e Juliana Silva
Plataformas e mídias: Carla Viveiros
Gestão de projeto: Carolina Piza
AUTORES CITADOS NO EPISÓDIO
Beatriz Nascimento, Jeanne Favret-Saada, Clifford Geertz, Claude Lévi-Strauss
INDICAÇÃO DE LEITURAS
O Cru e o Cozido, de Claude Lévi-Strauss
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O Quilombismo, de Abdias do Nascimento
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Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, de Carolina Maria de Jesus.
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A Interpretação das Culturas, de Clifford Geertz
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