De outra vez, num caso a que já me referi alhures, o Espírito tinha um problema pessoal comigo. Era questão antiga, de mais de oito séculos! Em consequência desse, e de outros desenganos, vagava ainda pelas trilhas da revolta e do rancor. O problema era extremamente difícil, porque se tratava de um caso em que o ódio concentrava-se diretamente sobre um de nós, precisamente aquele que se incumbia de doutriná-lo e esclarecê-lo. Ele se mantinha irredutível, pois minha presença obviamente reanimava nele as antigas paixões e frustrações, das quais não conseguira desembaraçar-se. Foi num desses pontos críticos do diálogo que outro médium me disse que um Espírito presente desejava dizer alguma coisa diretamente a ele. Era sua mãe. (...)