De outra vez, recordei-me, com extraordinária lucidez, de algumas cenas ocorridas numa dessas incursões em território perigoso e agreste. Fomos recebidos no local — escuro e opressivo — com alguns sinais de cordialidade ou, pelo menos, sem hostilidade. Há, depois, um “branco”, do qual nada me lembro. Vejo me, a seguir, já no final dessa visita, sendo perseguido por um grupo belicoso, que tentava agarrar-me, para retirar de mim certa quantidade de sangue. Uma das criaturas — uma mulher — trazia nas mãos uma longa seringa, contendo já um pouco de sangue, grosso e escuro, que pingava no chão. Nesse momento, comecei a escapar-lhes. Era como se eu levitasse. Via-os correrem desesperadamente atrás de mim, a uns poucos metros abaixo, enquanto eu me afastava, como se voasse, pouco acima de suas cabeças. Algumas semanas depois, apresentou-se o “chefe” daquela região tétrica, numa incorporação mediúnica.(...)