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Semanalmente, em média, damos-lhe conta da actualidade desportiva. Destaque para o desporto lusófono, nomeadamente em África, diáspora e a França.
Felisberto Landim espreita por terceira presença num Mundial de andebol com Cabo Verde
20 December 2024
Felisberto Landim espreita por terceira presença num Mundial de andebol com Cabo Verde

O Campeonato do Mundo de andebol masculino arranca daqui a pouco mais de três semanas, a 14 de Janeiro, em três países organizadores da prova: Noruega, Dinamarca e Croácia.

Três selecções lusófonas participam na prova: Brasil, Portugal e Cabo Verde. Os cabo-verdianos participam pela terceira vez, aproximam-se do máximo de participações para um país da África Lusófona, recorde detido por Angola com cinco presenças.

Cabo Verde está no Grupo G com Eslovénia, Islândia e Cuba, num agrupamento que vai jogar em território croata, na cidade de Zagrebe.

A RFI falou com Felisberto Landim, internacional cabo-verdiano, que já representou os Tubarões Azuis nos dois Mundiais em que Cabo Verde participou.

Até agora, Cabo Verde ficou no 32° lugar na primeira participação e na 23ª posição na segunda.

Em entrevista exclusiva à RFI, Felisberto Landim começou por afirmar que é um orgulho vestir a camisola dos Tubarões Azuis, e assegurou que a equipa vai tentar alcançar o melhor desempenho possível no Campeonato do Mundo.

Felisberto Landim, atleta de 32 anos que representa o clube ‘os Belenenses’, já vestiu as camisolas do CD Paço de Arcos, do FC Porto, do AC Fafe, do SC Horta, do Boa-Hora, do Vitória Futebol Clube e do CF Sassoeiros em Portugal.

A prova para Cabo Verde, no Mundial de andebol masculino, arranca a 16 de Janeiro com o jogo frente à Islândia na Arena Zagrebe, em território croata. Uma prova que a RFI vai acompanhar na Croácia.

De notar que quatro nações africanas estão presentes para além de Cabo Verde: a Argélia, o Egipto, a Tunísia e a Guiné-Conacri.

Passamos para o campeonato português da primeira divisão de andebol masculino,

O líder é o Sporting Clube de Portugal com 52 pontos, mais três do que o FC Porto, que tem um jogo a menos, e mais quatro do que o SL Benfica, após 18 jornadas realizadas.

O Belenenses está no oitavo lugar com 28 pontos, numa classificação com 12 clubes. A equipa de Lisboa está numa série de três derrotas consecutivas frente ao Sporting CP, ao ABC de Braga e ao Marítimo, esta última tendo ocorrido na passada quarta-feira por 28-36.

Até agora, em 17 jogos disputados, tendo um em atraso, o Belenenses venceu quatro encontros, empatou três e sofreu dez derrotas.

Em declarações à RFI, após uma derrota frente ao Póvoa AC, Felisberto Landim admitiu que a equipa tem potencial para fazer frente às dificuldades, ele que começou por frisar que o jogo frente aos poveiros foi um percalço.

A equipa ‘os Belenenses', os azuis de Belém, conta com mais dois internacionais cabo-verdianos, Nélson Pina e Alexandre Pereira.

De referir que o campeonato português da primeira divisão de andebol masculino tem uma primeira fase em que três grupos vão ficar definidos: Os quatro primeiros vão lutar pelo título, as quatro seguintes vão apenas definir a classificação final do quinto ao oitavo lugar, enquanto as quatro últimas vão lutar entre si para evitar a despromoção. Duas equipas descem no fim da época ao segundo escalão do andebol português.

O Belenenses ainda tem um jogo para a Taça de Portugal perante o Académico FC, a 21 de Dezembro, antes da paragem para o Campeonato do Mundo que arranca oficialmente a 14 de Janeiro até dia 02 de Fevereiro.

Para fechar o futebol francês,

O Paris Saint-Germain lidera a liga francesa com 40 pontos, isto após 16 jogos realizados pelos parisienses.

O clube da capital francesa disputou um jogo antecipado da 16ª jornada, uma deslocação ao terreno do Mónaco. Os parisienses venceram por 2-4, continuando invicto no campeonato gaulês.

Os tentos do PSG foram apontados pelos franceses Désiré Doué e Ousmane Dembélé, que bisou, e pelo português Gonçalo Ramos, enquanto os golos dos monegascos foram marcados pelo marroquino Eliesse Ben Seghir e pelo suíço Breel Embolo.

De notar que o Mónaco ocupa o segundo lugar com 30 pontos, em igualdade pontual com o Marselha que tem um jogo a menos.

O jogo entre o PSG e o Mónaco foi antecipado visto que a 05 de Janeiro, as duas equipas vão disputar a SuperTaça francesa no Qatar.

A RFI falou com Caio Henrique, defesa brasileiro dos monegascos, que esteve vários meses lesionado na época passada e que tenta regressar ao seu melhor nível.

Caio Henrique, lateral brasileiro de 27 anos, já vestiu as camisolas do Santos, do Paraná, do Fluminense e do Grêmio no Brasil, bem como a do Atlético de Madrid em Espanha.

De notar por fim que, antes da sua lesão em Setembro de 2023, Caio Henrique tinha sido convocado para representar a selecção brasileira e, aliás, tinha disputado alguns minutos no primeiro jogo de apuramento para o Mundial 2026 frente à Bolívia e com um triunfo por 5-1. Desde então, e com o regresso à competição nesta temporada, Caio Henrique ainda não voltou a vestir a camisola do Brasil.

Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.

Nélson Pina e Alexandre Pereira, de azul ao peito no Restelo e em Cabo Verde
16 December 2024
Nélson Pina e Alexandre Pereira, de azul ao peito no Restelo e em Cabo Verde

O Campeonato do Mundo de andebol masculino arranca daqui menos de um mês, a 14 de Janeiro, em três países organizadores da prova: Noruega, Dinamarca e Croácia.

Três selecções lusófonas participam na prova: Brasil, Portugal e Cabo Verde. Os brasileiros marcam presença pela 17ª vez, enquanto Portugal ainda só vai estar numa sexta edição.

Quanto aos cabo-verdianos participam pela terceira vez, aproximam-se do máximo de participações para um país da África Lusófona, recorde detido por Angola com cinco presenças.

Cabo Verde está no Grupo G com Eslovénia, Islândia e Cuba, num agrupamento que vai jogar em território croata, na cidade de Zagrebe.

A RFI falou com dois internacionais cabo-verdianos, Nélson Pina e Alexandre Pereira, que já representaram os Tubarões Azuis num Mundial.

Até agora, Cabo Verde ficou no 32° lugar na primeira participação e na 23ª posição na segunda.

Em entrevista exclusiva à RFI, Nélson Pina quer promover a modalidade em Cabo Verde, ele que também admitiu desejar participar novamente no Mundial com a camisola da selecção cabo-verdiana.

Nélson Pina, atleta de 39 anos que representa o clube ‘os Belenenses’, já vestiu a camisola do Madeira SAD, do Sporting Clube da Horta, e da Associação Cultural e Desportiva da Pedreira.

Igualmente em entrevista à RFI, Alexandre Pereira fez uma antevisão do grupo em que Cabo Verde está inserido, mas primeiro começou por abordar o que representa vestir a camisola da selecção cabo-verdiana.

Alexandre Pereira, atleta de 30 anos que representa o clube ‘os Belenenses’, já vestiu a camisola da Assomada, do Sporting Clube de Portugal, do Boa-Hora, do CF Sassoeiros, do GM 1.º de Dezembro, e do Vitória Futebol Clube.

A prova para Cabo Verde, no Mundial de andebol masculino, arranca a 16 de Janeiro com o jogo frente à Islândia na Arena Zagrebe, em território croata.

De notar que quatro nações africanas estão presentes para além de Cabo Verde: a Argélia, o Egipto, a Tunísia e a Guiné-Conacri.

Passamos para o campeonato português da primeira divisão de andebol masculino,

Os líderes, actualmente, são o Sporting Clube de Portugal e o FC Porto com 49 pontos, à frente do SL Benfica com 45.

O Belenenses está no oitavo lugar com 27 pontos, numa classificação com 12 clubes. A equipa de Lisboa está numa série de duas derrotas consecutivas frente ao Sporting CP e ao ABC de Braga.

Até agora, em 16 jogos disputados, tendo um em atraso, o Belenenses venceu quatro encontros, empatou três e sofreu nove derrotas.

Em declarações à RFI, após uma derrota frente ao Póvoa AC, Nélson Pina, internacional cabo-verdiano de 39 anos do Belenenses, afirmou que a equipa tem potencial para obter uma boa classificação, longe dos lugares de despromoção, ele que tinha começado por analisar a derrota frente aos poveiros.

Igualmente ao microfone da RFI, Alexandre Pereira, internacional cabo-verdiano de 30 anos do Belenenses, admitiu que o início de temporada foi uma fase de transição entre a anterior e a nova época, esperando por dias melhores no momento de analisar, na altura, a derrota frente aos poveiros.

A equipa ‘os Belenenses', os azuis de Belém, conta com um terceiro internacional cabo-verdiano, Felisberto Landim.

O clube lisboeta defronta já nesta quarta-feira, 18 de Dezembro, o Marítimo, num jogo a contar para a 18ª jornada do campeonato de Portugal da primeira divisão de andebol masculino.

O Belenenses ainda tem dois jogos de campeonato frente ao Marítimo e ao Sporting Clube da Horta, e um para a Taça de Portugal perante o Académico FC, antes da paragem para o Campeonato do Mundo que arranca oficialmente a 14 de Janeiro até dia 02 de Fevereiro.

Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.

Kylian Mbappé tem "uma imagem muito má em França"
13 December 2024
Kylian Mbappé tem "uma imagem muito má em França"

Numa entrevista intimista ao canal francês Canal+, o avançado do Real Madrid diz-se tranquilo, mas no campo a falta de eficácia, nomeadamente com dificuldades em marcar penáltis, inquieta os observadores. Quanto à equipa de França, Kylian Mbappé não esconde conflitos com o seleccionador e com a própria federação.

Kyllian Mbappé confiou-se esta semana ao Canal+, numa entrevista muito aguardada, numa altura em que se diz que o craque francês que actua agora no Real Madrid estaria a passar por um momento de depressão e dúvidas face às suas capacidades. Mbappé mostrou nesta entrevista que está tranquilo, mas Eric Mendes, jornalista desportivo em França, considera que não nos podemos esquecer que esta foi uma entrevista preparada e que no terreno Mbappé tem falhado mais do que acertado.

"Parece alguém tranquilo. Está claramente na perspectiva de saborear o momento que está a viver agora em Madrid. E depois quis dar a sua verdade. Tem havido muitos rumores à volta dele, nomeadamente na equipa de França desde que ele foi para o Real Madrid e sobretudo depois que ele teve uma suposta acusação na Suécia quando esteve lá de férias. Quem olha só para esta entrevista pode ver alguém tranquilo, mas eu conheço mais um pouco que está à volta dele e esta entrevista foi feita por alguém que não é especialista em desporto e não abordou qualquer ponto negativo", indicou Eric Mendes.

A falta de eficácia do avançado francês desde que chegou ao Real Madrid nesta época tem desiludido os amantes do futebol, especialmente depois de ter falhado alguns penáltis um frente ao Liverpool na Liga dos Campeões e outro frente ao Atlético de Bilbao.

"Ele antes fazia uma diferença em campo. Tinha a capacidade de acelerar e de deixar para trás a outra equipa. Nota-se que ela talvez tenha mudado, perdeu um pouco de velocidade, rapidez e também no Real Madrid talvez lhe falte espaço para ele se exprimir. Talvez até haja um mal-estar das outras vedetas em relação a ele. Claro que nada disto é bom para a sua imagem, mas é só o início de uma aventura. Já houve casos assim de outros grandes jogadores que passaram pelo Real Madrid, o próprio Zidane. No início foi complicado e afinal a história foi mais bela e bonita no final", exemplificou Eric Mendes.

Falta agora perceber o posicionamento de Mbappé na selecção francesa. Actualmente capitão do plantel gaulês, o avançado deixou algum mistério no ar em relação a não ter sido convocado em Novembro, mas também algumas críticas sobre as expectativas em relação a ele por parte do seleccionadir, Didier Deschamps, e da própria Federação Francesa de Futebol.

"Há um acumular de notícias e de histórias que fazem com que ele tenha uma imagem muito má agora em França", concluiu Eric Mendes.

Selecção angolana feminina qualifica-se para mundial de andebol
09 December 2024
Selecção angolana feminina qualifica-se para mundial de andebol

A selecção feminina de andebol de Angola conquistou o 16.º título da Taça das Nações Africanas, vencendo o Senegal por 27-18 na final que decorre na República Democrática do Congo. O ministro do desporto angolano, Rui Falcão, destacou a qualidade superior do andebol feminino de Angola, que se mantém como potência continental. A capitã, Albertina Kassoma, descreve um sentimento de realização pela vitória histórica, refletindo o orgulho da equipa.

RFI: A seleção feminina de andebol de Angola fez história ao conquistar o 16.º título da Taça das Nações Africanas, depois de uma vitória sobre o Senegal por 27 18, na final que decorreu na República Democrática do Congo. Senhor ministro é que acompanhou esta final?

Rui Falcão: Com muita tranquilidade, depois da fase de apuramento ficámos com a convicção de que os adversários teriam que trabalhar muito para poder aproximar-se da qualidade que Angola tem em termos de andebol feminino. Foi com tranquilidade que assistimos à final.

A equipa angolana continua a ser uma das maiores potências do andebol feminino no continente africano. Alcançou cinco vitórias consecutivas na competição, consolidou-se como a grande favorita na modalidade. Podemos, senhor ministro, considerar o andebol feminino a modalidade mais forte na vertente feminina em Angola?

Que sem dúvida nenhuma, mesmo ao nível do continente africano. É preciso relembrar que são seis títulos. Digamos que é muito tempo na liderança, com uma diferença de qualidade acentuada. Não se pode comparar o andebol de Angola com o dos demais países, como constatamos neste campeonato africano, sendo certo que algumas estão a crescer, mas ainda longe da qualidade que o nosso andebol atingiu.

Com esta vitória, Angola não só confirma o lugar que ocupa no andebol africano, mas garantiu a qualificação para o Campeonato do Mundo de Andebol Feminino, que vai decorrer no próximo ano, em 2025, na Alemanha e Países Baixos. O que se pode esperar deste Mundial?

Sabemos que ainda temos um percurso para fazer, sendo certo que o nosso objectivo será melhorar o nosso ranking a nível mundial. Para isso precisamos de ganhar a duas ou três equipas e é esse o trabalho que vamos fazer a partir de agora. O nosso objectivo no próximo Campeonato do Mundo, que se realiza em 2025, será melhorar o nosso ranking. Há alguns anos a nossa meta era vencer equipas do continente africano. Hoje o limite já não pode ser esse porque já está praticamente concretizado, salvo raríssimas excepções. O que precisamos agora é de vencer algumas equipas europeias. Só isso é que nos vai permitir melhorar o ranking. Ultimamente temos andado a perder por um ou dois pontos, o que significa que estamos muito perto de fazer a viragem. Vamos continuar a investir na preparação da nossa selecção, levá-la a outro patamar de torneios que nos permitam melhorar a qualidade técnico, táctica e, com isso, depois poder enfrentar as melhores equipas da Europa.

Como descreve a evolução do desporto no feminino angolano? Houve recentemente a criação da selecção feminina de futebol, por exemplo?

Está dentro do programa do Plano a Desporto o alargamento da base de participação feminina em todas as actividades desportivas no país. Todas as federações estão alinhadas no sentido de aumentar os índices de participação feminina nas nossas competições. Para isso, temos que alargar a base, temos que trazer cada vez mais meninas para o desporto no sentido de termos mais disponibilidade no futuro.

Foi um sentimento de realização porque era o nosso 16.º título e o país inteiro estava à espera. Nós também estávamos à espera.

A capitã da selecção feminina de andebol de Angola, Albertina Kassoma, descreve emoção pela victória contra o Senegal (27-18), conquistando o 16.º título da Taça das Nações Africanas. Albertina Kassoma destaca o foco da equipa em melhorar a sua classificação no Campeonato do Mundo de 2025 e enfrentar equipas europeias. A capitã da equipa reconhece a falta de experiência, mas acredita que mais jogos de preparação e o investimento no campeonato nacional vão ajudar a alcançar o nível das grandes seleções.

RFI: Como descreve a vitória de sábado frente ao Senegal por 27-18?

Albertina Kassoma: Foi uma emoção muito grande porque estávamos à espera deste jogo. Sabíamos que o jogo contra Senegal não seria um jogo fácil porque elas também têm uma boa equipa. Foi um sentimento de realização porque era o nosso 16.º título e o país inteiro estava à espera e nós também estávamos à espera. Foi bom chegar no fim de tudo e saber que conseguimos conquistar a taça que tanto almejávamos.

É a sexta vitória nesta competição. Garantem a qualificação para o Mundial. Já pensam no Campeonato do Mundo de andebol do próximo ano?

Com certeza. Nós temos como objectivo melhorar a nossa classificação no campeonato mundial e nos outros campeonatos internacionais, como os Jogos Olímpicos e Mundial. Já temos em vista alguns ciclos de preparação para o campeonato mundial.

O ministro dos Desportos, Rui Falcão, disse-nos que a vossa prestação é cada vez melhor. Ele dizia que vocês já conquistaram, em termos continental, um lugar de topo. Falta agora a competição com equipas europeias, uma vez que os resultados aproximam-se sempre de um ou dois pontos. É nisto que vão ter que trabalhar?

Sim, sim. Nós já conseguimos provar a nossa hegemonia aqui no continente africano e agora os nossos próximos objectivos são de chegar ao nível das equipas de topo. Temos em vista continuar a trabalhar, a aperfeiçoar aquilo que nós não temos feito tão bem para podermos chegar ao nível das grandes equipas.

O que têm feito de menos bem?

Eu acho que nos falta ainda um pouquinho da qualidade. Temos qualidade individual e a nível do grupo temos muita qualidade. Falta ainda um pouquinho de experiência porque, se notar, os jogos que normalmente nós fazemos com as equipas como França, como Dinamarca são jogos em que conseguimos aguentar e uma boa parte do tempo, mas depois, no final, com alguns erros, por falta de experiência, alguma imaturidade, cometemos alguns erros que nos custam a derrota. Acho que quanto mais jogos de preparação tivermos de alto nível, vai ajudar muito a conseguirmos chegar ao nível das outras equipas. O investimento interno que fizemos aqui no nosso campeonato ajuda também, de alguma forma, a termos um bom nível quando formos jogar os campeonatos mundiais.

Além de Angola, o Senegal ficou em segundo lugar, a Tunísia e o Egipto terminaram no terceiro e quarto lugar, e são as equipas que vão representar o continente africano no maior palco mundial do andebol feminino, competindo contra as melhores selecções do mundo.

As mudanças e desafios de Rúben Amorim no Manchester United
06 December 2024
As mudanças e desafios de Rúben Amorim no Manchester United

O português Rúben Amorim chegou ao Manchester United há pouco menos de um mês e trouxe mudanças no desempenho ofensivo, já com vitórias expressivas, como por exemplo contra o Everton. O jornalista desportivo Óscar Cordeiro acompanha a primeira liga inglesa na DAZN Portugal e destaca a boa comunicação e o trabalho meticuloso de Ruben Amorim.

RFI: O que é que mudou no Manchester United com a chegada de Rúben Amorim?

Oscar Cordeiro: A verdade é que aquilo que muda por esta altura em Manchester United, é, no fundo, uma forma de estar, um estilo de jogo. Para ser claro, muda tudo, porque Ruben Amorim chegou com uma nova ideia, semelhante à que tinha no Sporting no que diz respeito à questão táctica, completamente distinta da que Erik ten Hag tinha no clube. Um sistema com três defesas que surpreende todas as pessoas aqui, desde jornalistas a adeptos. Nunca houve desconfiança, houve sempre vontade que existisse mudança. E, por exemplo, os media aqui falavam, depois da derrota com o Arsenal, a primeira ao final de quatro jogos no comando técnico do United, que não existiria muito tempo para pensar nesta derrota, que não seria este desaire a abalar aquilo que será o trajecto de Rúben Amorim. E, de resto, Rúben Amorim, também na antevisão do jogo, tinha dito que a tensão viraria tempestade, ou seja, chegariam resultados menos positivos ou algumas dificuldades. E eu estive no Arsenal - United e até foi uma primeira parte equilibrada, mas as bolas paradas, os pontapés de canto fizeram a diferença. O Arsenal teve também outras chances, mas isso não abala o trajecto do Rúben Amorim, que se espera de sucesso, mas que para isso terá de ter muito tempo também para conhecer os jogadores, para perceber com quem conta ou não e os jogadores a adaptarem se também à sua nova ideia.

Os adeptos receberam bem Rúben Amorim, cantando nome logo depois de três jogos no banco, embora Amorim tenha mostrado humildade. Ele afirmou que a equipa é que deve ser o foco. Em termos tácticos, Amorim implementou um sistema de 3-4-2-1 e dá prioridade à intensidade física e que resulta em mudanças?

Sim, existem muitas mudanças. Naturalmente que há um ou outro jogador que tem que ser também adaptado porque o plantel não foi construído para jogar desse modo. Ao contrário, por exemplo, do Sporting, onde ao longo dos anos Ruben Amorim conseguiu que o plantel fosse construído também a pensar nessa ideia. E é isso que se espera em Manchester, que a médio longo prazo e inclusive também já independentemente de existir ou não possibilidade financeira em Janeiro para o Manchester United. Mas à medida que os jogos vão passando, vai se percebendo com quem conta ou quem não conta Ruben Amorim e na verdade tem utilizado de grande parte dos jogadores, já utilizou mais de 20. Depois em Janeiro, eventualmente existirem algumas saídas de algumas entradas e a médio longo prazo também o plantel do United ser formatado. Eu diria que a grande mudança é a mudança de sistema. Já se viu o Manchester United em alguns jogos a criar muitas chances. De resto, Ruben Amorim fez, num curtíssimo espaço de tempo o que o, Erik ten Hag não tinha conseguido a nível de produção ofensiva, ou seja, vencer por 4-0 em dois anos e tal no Manchester United, o treinador neerlandês nunca havia conseguido esse resultado, essa margem de resultado. E Ruben Amorim conseguiu passado pouquíssimo tempo no jogo com o Everton. Agora, claro, como o Ruben Amorim disse e disse também na entrevista a razão depois do jogo, é claro que é obrigatório que quer ganhar e que tem que ganhar jogos e trabalhar também assentes nessa mudança.

Amorim é elogiado pelo trabalho que fez no Sporting, que tem mostrado ter capacidade para gerir um clube da dimensão do Manchester United. O que é que fez Ruben Amorim uma escolha atractiva para uma Manchester, foi a experiência no futebol português.

Eu diria que é uma junção de factores: o futebol praticado, a boa disposição, a comunicação do treinador, que é algo que se tem elogiado imenso, a forma de comunicar de Ruben Amorim. A verdade, a forma de estar não se esconde nas questões, nos vídeos que surgiram, a interacção com os jogadores nos treinos, sabe-se aqui em Inglaterra é um dos mercados onde os treinadores, quando são avaliados e pensados para o cargo, passam em muitos clubes por um intenso processo de recrutamento, com entrevistas onde explicam o seu modelo de jogo, a sua forma de estar, aquilo que pretendem, desde as camadas jovens até ao futebol profissional, a relação com os media, as equipas técnicas, quem querem trazer, quem não querem, o que é que pensam a médio longo prazo, a nível de títulos e o que é que podem ou não trazer aos clubes. Isso não acontece só no Manchester United ou no Liverpool, acontece em praticamente todos os clubes. Não é só no Manchester United ou no Liverpool ou no Manchester City. São todos os clubes, ou grande parte deles aqui em Inglaterra, que para os mais diversos sectores, fazem uma série de entrevistas, desde o director desportivo, ao treinador, tudo é equacionado ao detalhe. Por isso, eu diria que todo o percurso de Ruben Amorim, desde a forma de estar à comunicação, foi equacionado e foi ponderado ao detalhe e foram uma série de factores que fizeram com que o Manchester United se interessasse pelo treinador. E parece me a mim que desde os adeptos até à própria administração, sabendo que há muito trabalho pela frente, ninguém espera outra coisa que não o sucesso a médio longo prazo com o treinador português.

O Sporting sem Amorim sofre a terceira derrota consecutiva ao perder com o Moreirense 2-1. O que está a acontecer no Sporting sem Amorim, que está a somar derrotas?

Eu acho que essa é a questão para 1 milhão de euros. Toda a gente deve estar a fazer essa questão. A verdade é que foram muitos anos com um treinador. É mais do que normal e acho que é o futebol, mesmo não acompanhando agora com detalhe o futebol português, como já acompanhei em tempos. Naturalmente que há também sempre a curiosidade de perceber como é que as coisas vão rolar e como, por exemplo, João Pereira - disse depois do jogo com o Moreirense - as coisas terão tendência, naturalmente a melhorar e a bola deixar de bater no poste. Veremos o que vai acontecer. É uma situação delicada e relança também o campeonato português, mas eu diria que só o tempo é que vai provar efectivamente como é que o Sporting vai reagir à saída de Rúben Amorim se a decisão da direcção em ter este novo treinador que saiu da equipa B foi positiva ou não, O tempo é que vai mostrar isso e vai acabar por mostrar efectivamente qual foi o impacto da saída de Rúben Amorim.

Angola nas meias-finais do CAN de andebol feminino

Angola está nas meias-finais do CAN de andebol feminino, prova que decorre na República Democrática do Congo que serve de apuramento para o campeonato do mundo da modalidade. Para chegar a essa fase as Pérolas do continente afastaram a selecção da Argélia com uma vantagem de 19 pontos. 34-15 foi o resulatdo final que coloca Angola a um passo da final da vigésima sexta edição do campeonato africano das nações em andebol feminino. Esta sexta-feira as Pérolas vão defrontar a selecção do Egipto que superou a tangente a selecção da RDC por 23-22.

Douglas Augusto e Aurélio Buta procuram receita para regressarem aos triunfos na Liga francesa
02 December 2024
Douglas Augusto e Aurélio Buta procuram receita para regressarem aos triunfos na Liga francesa

A décima terceira jornada da primeira divisão de futebol masculino em França ficou encerrada com o triunfo do Marselha por 2-1 perante o Mónaco. Os parisienses lideram, isolados, a liga francesa com 33 pontos, à frente do Marselha e do Mónaco.

O Paris Saint-Germain, que conquistou dez dos últimos 12 campeonatos, ocupa o primeiro lugar após 13 jornadas nesta temporada 2024/2025 da Ligue 1 McDonald´s.

O PSG empatou a uma bola frente ao Nantes num jogo que decorreu no Parque dos Príncipes, em Paris, a capital francesa.

O Paris Saint-Germain está na liderança, isolado, com 33 pontos, mais sete do que o Marselha e o Mónaco. Quanto ao Nantes está na 17ª e penúltima posição com 11 pontos.

Em entrevista exclusiva à RFI, o médio brasileiro Douglas Augusto admitiu estar feliz no Nantes apesar da equipa estar a passar por uma situação complicada, mas antes disso o futebolista de 27 anos analisou o empate frente ao líder da Liga francesa, o PSG.

Douglas Augusto, médio brasileiro do Nantes, já vestiu as camisolas do Fluminense, do Corinthians e do Bahia no Brasil, bem como do PAOK na Grécia.

Os marselheses venceram os monegascos por 2-1 no Estádio Vélodrome. Com esta derrota, a terceiro em 13 encontros, os monegascos caíram para o terceiro lugar com 26 pontos, em igualdade pontual com o Marselha, que, no entanto, subiu para a segunda posição devido a uma melhor diferença de golos.

Continuamos a descer na classificação até ao nono lugar ocupado pelo Stade de Reims que perdeu em casa por 0-2 frente ao Lens nesta 13ª jornada. Os golos foram apontados pelo francês Adrien Thomasson e pelo angolano M’Bala Nzola para a equipa do Norte da França.

A RFI falou com o defesa luso-angolano do Reims, Aurélio Buta.

Em entrevista à RFI, o lateral de 27 anos analisou esta derrota, afirmando que a equipa não esteve bem.

Aurélio Buta, defesa do Reims, também já representou o Benfica em Portugal, o Royal Antwerp na Bélgica, e o Eintracht Frankfurt na Alemanha.

Para o Reims é o segundo jogo consecutivo sem vencer, e pela segunda vez em casa no Estádio Auguste Delaune.

O Reims ocupa actualmente o nono lugar com 18 pontos, enquanto o Lens subiu para o sétimo com 20 pontos.

A décima quarta jornada da liga francesa de futebol masculino decorre entre 06 e 08 de Dezembro.

Passamos para o futebol sul-americano,

O Botafogo, clube onde actua o internacional angolano Bastos, venceu pela primeira vez na sua história a Libertadores, a Liga dos Campeões da América do Sul, por 3-1 frente ao Atlético Mineiro, num duelo 100% brasileiro.

Em entrevista à RFI, Douglas Augusto, médio que actua em França no Nantes, afirmou que foi uma conquista merecida para o Botafogo e também reconheceu que neste momento o futebol brasileiro domina a Libertadores.

Douglas Augusto, médio brasileiro do Nantes, foi formado no Brasil e vestiu a camisola de três clubes no país natal: Fluminense, Corinthians e Bahia.

De notar que pela sexta edição consecutiva, o vencedor da Libertadores é brasileiro: o Flamengo em 2019 e em 2022, o Palmeiras em 2020 e em 2021, o Fluminense em 2023 e o Botafogo em 2024.

Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.

Basquetebol: Macachi Braz e Luis Faial procuram triunfar em Portugal
29 November 2024
Basquetebol: Macachi Braz e Luis Faial procuram triunfar em Portugal

A temporada 2024/2025 da primeira divisão de basquetebol masculino em Portugal já está em andamento. Neste fim-de-semana vai decorrer a sexta jornada.

O Benfica lidera a classificação com cinco triunfos em cinco jogos, à frente do Sporting CP, FC Porto, Oliveirense e Ovarense. 

Os encarnados venceram os três últimos títulos de Campeão, e têm realizado um bom arranque de temporada.

Isto ao contrário da AD Galomar, clube madeirense fundado em 2000, e que chegou à primeira divisão em 2023.

Pela segunda época no principal escalão do basquetebol português, a Associação Desportiva Galomar contratou três internacionais angolanos: Teotónio Dó, Macachi Braz e Luis Faial.

Neste momento, após cinco jornadas, a AD Galomar ocupa a 11ª posição, num campeonato com 12 equipas, com apenas um triunfo e quatro derrotas.

O último desaire foi na deslocação ao terreno do CD Póvoa por 81-72 no Pavilhão Fernando Linhares de Castro na Póvoa de Varzim.

A RFI aproveitou essa oportunidade para falar com dois dos três internacionais angolanos: Macachi Braz e Luis Faial.

Em declarações à RFI, Macachi Braz, que terminou o jogo com cinco pontos e três ressaltos, revelou-nos as razões que o levaram a escolher a AD Galomar, ele que representava o 1° de Agosto em Angola.

Para além de também abordar a selecção angolana, o atleta começou por analisar a derrota frente à equipa poveira.

Macachi Braz, internacional angolano de 23 anos, representou o 1° de Agosto até ao início desta temporada.

Igualmente em declarações à RFI, Luis Faial, que acabou o encontro com dois pontos, analisou a derrota frente ao CD Póvoa e o início de época com a AD Galomar, isto para além de abordar os outros desafios com a selecção angolana.

Luis Faial, internacional angolano de 24 anos, já representou o CA Queluz, o Galitos, o Portimonense e o Vitória Sport Clube - Vitória de Guimarães, em território português.

De referir que neste fim-de-semana, no sexto jogo da temporada, a AD Galomar desloca-se ao terreno da Ovarense, enquanto o líder da prova, o Benfica, mede forças com a Oliveirense.

Recorde-se que os dois últimos classificados descem ao segundo escalão do basquetebol português, enquanto os oito primeiros apuram-se para os play-offs que vão definir o Campeão de Portugal.

De notar que o Campeonato Africano das Nações, o AfroBasket, organizado em 2025 por Angola, decorre de 12 a 24 de Agosto. Angola já está apurada para a prova, enquanto Cabo Verde está na fase de apuramento, no que diz respeito às selecções lusófonas, visto que Moçambique foi substituído por Marrocos devido ao contexto político no país. As três primeiras jornadas do Grupo de Moçambique ocorreram de 22 a 24 de Novembro de 2024, em plena crise politica no pais. Neste contexto, a Federação Moçambicana decidiu retirar-se da fase de qualificação.

Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.

João Neves, Ismaily e Aurélio Buta lutam pelos lugares cimeiros na Liga francesa
25 November 2024
João Neves, Ismaily e Aurélio Buta lutam pelos lugares cimeiros na Liga francesa

A 12ª jornada da primeira divisão do campeonato francês de futebol masculino decorreu no passado fim-de-semana. O Paris Saint-Germain lidera com 32 pontos, à frente do Mónaco com 26 e do Marselha com 23.

O Paris Saint-Germain venceu por 3-0 o Toulouse no Parque dos Príncipes, na capital francesa, triunfando pela décima vez nesta temporada 2024/2025 da liga francesa.

Os tentos foram apontados pelo brasileiro Lucas Beraldo, e pelos portugueses Vitinha e João Neves.

Um triunfo que permite ao PSG continuar isolado na liderança da prova com seis pontos de vantagem em relação aos monegascos.

Em entrevista à RFI, João Neves, médio português do Paris Saint-Germain, afirmou que a equipa está a praticar um bom futebol e que tem que continuar dessa maneira na Liga dos Campeões europeus onde os parisienses vão defrontar os germânicos do Bayern Munique numa prova em que o PSG não tem tido o mesmo sucesso.

João Neves, médio luso de 20 anos, foi formado nos portugueses do SL Benfica antes de ingressar durante o Verão europeu no Paris Saint-Germain a troco de cerca de 60 milhões de euros.

Desde a sua chegada, João Neves marcou dois tentos e também acumula seis passes decisivos em 16 partidas realizadas com os parisienses.

Recorde-se que o PSG lidera a Ligue 1, mas na Liga dos Campeões europeus está na 25ª posição com quatro pontos neste novo formato em que há um único grupo de 36 equipas.

Voltando à Ligue 1, o Mónaco segue no segundo lugar com 26 pontos após o triunfo por 3-2 frente ao Brest, enquanto o Marselha está na terceira posição com 23 pontos após a vitória por 1-3 na deslocação ao terreno do Lens.

No quarto posto está o Lille com 22 pontos. O clube do Norte da França venceu por 1-0 o Rennes, em casa no Estádio Pierre Mauroy, com o único tento a ser apontado pelo kosovar Edon Zhegrova.

A RFI falou com Ismaily, defesa brasileiro de 34 anos do Lille que tem regressado às escolhas do treinador francês Bruno Genesio desde a sua grave lesão que o afastou vários meses.

Ismaily, que iniciou a sua terceira época no Lille, admitiu que os resultados têm sido positivos para o clube que procura sempre atingir os lugares cimeiros que dão acesso à Liga dos Campeões.

Ismaily, lateral esquerdo de 34 anos, já representou o Estoril, o Olhanense, e o Sporting de Braga em Portugal, bem como o Shakhtar Donetsk na Ucrânia durante 10 temporadas onde conquistou 6 títulos de Campeão ucraniano, 4 Taças e 3 Supertaças.

De referir que o Lille participa esta temporada na Liga dos Campeões e está no 14° lugar com sete pontos, defrontando esta semana os italianos do Bolonha.

Continuamos a descer na tabela classificativa da Liga francesa, saltando directamente para a oitava posição ocupada pelo Stade de Reims com 18 pontos, a apenas um ponto do sexto lugar, que pertence actualmente ao Lyon e que dará acesso às competições europeias no fim da temporada.

No passado fim-de-semana, o Reims empatou a uma bola frente ao Lyon, em casa no Estádio Auguste Delaune. O tento do Lyon foi da autoria do francês Rayan Cherki, enquanto o golo da equipa da casa foi apontado pelo marfinense Oumar Diakité.

A RFI falou com o defesa luso-angolano do Reims, Aurélio Buta.

Em entrevista à RFI, o lateral de 27 anos, que entrou no decorrer da segunda parte frente ao Lyon, afirmou que este empate foi positivo neste campeonato competitivo.

Aurélio Buta, defesa do Reims, também já representou o Benfica em Portugal, o Royal Antwerp na Bélgica, e o Eintracht Frankfurt na Alemanha.

O Reims ocupa actualmente o oitavo lugar com 18 pontos, um ponto à frente do Lens que tem 17 pontos. Estas duas equipas defrontam-se na 13ª jornada da Liga Francesa que arranca na sexta-feira 29 de Novembro com este duelo.

Passamos às selecções lusófonas de futebol,

Na Europa, Portugal apurou-se para os quartos-de-final da Liga das Nações terminando no primeiro lugar no grupo 1 com 14 pontos, defrontando agora a Dinamarca na próxima fase da prova.

De notar que a França vai medir forças com a Croácia, a Alemanha vai defrontar a Itália, enquanto a Espanha vai jogar frente aos Países Baixos nos quartos-de-fnal.

No continente africano, já são conhecidas as 24 nações apuradas para o Campeonato Africano das Nações, nas quais encontramos duas lusófonas, Angola e Moçambique, ficando de fora Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.

Em entrevista exclusiva à RFI, Aurélio Buta, defesa luso-angolano do Reims, analisou o apuramento da selecção das Quinas e da selecção angolana.

De referir que os quartos-de-final da Liga das Nações decorrem em Março de 2025, enquanto a fase final do Campeonato Africano das Nações vai ser disputada de 21 de Dezembro de 2025 a 18 de Janeiro de 2026.

Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.

Angola e Moçambique na Taça das Nações Africanas 2025
22 November 2024
Angola e Moçambique na Taça das Nações Africanas 2025

No magazine desportivo desta sexta-feira falamos da Taça das Nações Africanas 2025, em Marrocos. A prova vai contar com duas seleções lusófonas: Angola e Moçambique. A Selecção de Moçambique venceu esta terça-feira, 19 de Novembro, a Guiné-Bissau por 2-1, garantindo a qualificação para a fase final da CAN.

Pelo segundo ano consecutivo, a selecção de Moçambique alcança a fase final da CAN. O internacional moçambicano, Manuel Bucuane, conhecido por Tico-Tico, realça a importância do apuramento. Para o antigo jogador da selecção de Moçambique esta qualificação deve-se ao "espírito de união de grupo" e ao facto de a "selecção moçambicana estar a crescer".

Penso que a união do grupo é a mesma desde que Chiquinho entrou. A equipa está a crescer a olhos vistos. Antes, tínhamos muitas dificuldades em ganhar jogos fora de casa, um empate era uma vitória para nós. Com este grupo é diferente, conseguem arrancar pontos fora de casa. A equipa é coesa e regular. Tem subido bastante no ranking nos últimos tempos. O Chiquinho já foi nomeado, por duas vezes, como um dos melhores treinadores da África.

O internacional Tico-Tico descreve a selecção moçambicana como uma equipa que tem conquistado o apoio do público, destacando o espírito de luta de jogadores como Reinildo, que joga no Atlético de Madrid, e que transmite energia tanto à equipa como aos adeptos.

Na defesa temos o Reinildo, que joga no Atlético de Madrid, é um jogador com muita garra e quando ele joga aqui, em Maputo, o público vibra com a entrega dele. É um jogador que não se poupa. Isso transmite uma certa energia na equipa e também ao público. Na equipa temos, ainda, Dominguez que já está com 41 anos, que é o nosso capitão. Já não tem a mesma energia, a mesma estrutura física, mas é muito aclamado pelo público e quando ele joga traz alegria.

A selecção moçambicana tem mostrado um bom desempenho, embora tenha enfrentado dificuldades nas competições passadas. Segundo Tico-Tico, a aposta na parte psicológica da equipa foi evidente, com jogadores mais jovens a  acreditar que podem competir com as melhores selecções africanas.

Quero acreditar que neste próximo ano Moçambique vai conseguir aquilo que nunca conseguiu antes, que é uma vitória, pelo menos na competição e - até mesmo - passar para outra fase, porque não? Vai depender da sorte no sorteio. Estou em crer que no próximo ano, continuando com esse crescimento, termos uma equipa que possa trazer mais alegrias, ganhar um jogo, porque nunca ganhamos um jogo a esse nível. 

A Alemanha apurou-se para as meias-finais da Taça Davis em ténis, ao eliminar o Canadá em dois encontros de singulares, e defronta os Países Baixos na primeira meia-final desta sexta-feira, 22 de Novembro. Os Países Baixos, que afastaram a Espanha na despedida de Rafael Nadal. José Morgado jornalista e comentador de tenis está em Málaga a acompanhar a Taça Davis, onde acompanhou o último encontro de Rafael Nadal e a cerimónia de despedida.

Foi especial, comovente e emocionante. Se foi a altura? Não sei. Tenho sempre muitas dúvidas em relação a isso porque acho que era difícil fazer uma despedida à altura de Nadal. Foi um pouco ingrato porque, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com Roger Federer, quando Federer se retirou, sabia-se exactamente qual era o dia. Foi possível convidar e ter lá as pessoas presentes. Achei que o Nadal estava um pouco sozinho no campo. Achei que deviam ter permitido que a família dele entrasse em campo. A família estava nas bancadas e ele pareceu-me um pouco isolado de tudo e, obviamente, faltaram-lhe alguns elementos fundamentais. Faltaram os seus rivais Novak Djokovic e Roger Federer.

Com 92 títulos conquistados, entre eles 22 Grand Slams, Rafael Nadal inscreveu o seu nome na história do ténis. Os 14 títulos em Roland-Garros são um feito único, um recorde absoluto que lhe garantiu o título de "rei da terra batida". Mais do que números e troféus, a história de Nadal fica marcada pela perseverança, pela paixão pelo ténis e pelo respeito que conquistou tanto dentro como fora dos cortes.

Acho que é um exemplo a seguir e não apenas no ténis, mas há milhares de miúdos que começaram a jogar ténis por vê-lo a jogar desde pequenos. Conheço alguns exemplos, até de atletas portugueses conhecidos. Por exemplo, temos um futebolista português, o André Horta, internacional, que joga no Sporting de Braga, que tem a cara de Nadal tatuada na perna. O capitão da selecção portuguesa de hóquei em patins é um dos maiores fãs de Nadal que eu conheço. Ele é uma inspiração não apenas enquanto atleta, mas enquanto no modo de estar na vida. E isso é o melhor que se pode pedir quando se questiona que legado é que determinada pessoa deixa. O ténis não é só números, mas 14 títulos em Roland Garros é quase inacreditável - só de ser dito é uma coisa completamente impensável e completamente irrepetível na história da modalidade. Só participar em Roland Garros 14 vezes já é difícil para qualquer jogador, significa que se tem que estar 14 anos ao mais alto nível. Imagine-se o que é ganhar 14 vezes este facto inacreditável.

As meias-finais desta sexta-feira e sábado põem frente a frente a Alemanha com os Países Baixos e a Itália e a Austrália. José Morgado conta-nos o que se pode esperar desta Taça Davis.

A Itália é favorita. Ontem, passou por dificuldades perante a Argentina, por isso, obviamente, não vai ser fácil. A Austrália tem uma equipa muito forte. Vamos ver como corre a outra meia-final porque está tudo muito em aberto. Os Países Baixos, como dissemos, surpreendeu a Espanha. Estou em crer que eles são ligeiramente favoritos entre a Alemanha. A Alemanha não tem Zverev, mas ainda assim ganhou ao Canadá. Vai ser uma eliminatória interessante. Se tivesse que arriscar, arriscaria na Itália.

Cabo Verde falha qualificação para CAN 2025
18 November 2024
Cabo Verde falha qualificação para CAN 2025

Cabo Verde foi eliminado na fase das qualificações do Campeonato Africano das Nações 2025, depois de perder dois jogos, incluindo um em casa, contra o Botswana. O analista desportivo cabo-verdiano, Cardoso da Silva, elogia o desempenho d' Os Tubarões Azuis e aponta um "erro psicológico e táctico" nos jogos frente ao Botswana. Angola já está qualificada para a CAN25. A Guiné-Bissau enfrenta Moçambique esta terça-feira, 19 de Novembro. Apenas uma das duas selecções vai conseguir o apuramento.

RFI: Cabo Verde foi eliminado depois de ter chegado aos quartos-de-final do Campeonato Africano das Nações de 2023, na Costa do Marfim. O que é que aconteceu?

Cabo Verde está num bom patamar e não ter ido à CAN é um percalço e obviamente que todos os cabo-verdianos estamos tristes. O futebol tem destas coisas e eu continuo a defender que Cabo Verde só não vai para o CAN porque perdeu com a equipa que, a priori, todos estávamos a contar que era a equipa mais fácil do grupo. Não vou dizer que os jogadores se  mostraram arrogantes e não pensaram no jogo, longe de mim, mas Cabo Verde não podia perder dois jogos, inclusivamente em casa, com o Botswana, que na altura não tinha nenhum ponto. Foram dois jogos seguidos e vem na sequência da parte psicológica: Cabo Verde perdeu em casa e depois contra o Botswana.

Foi excesso de confiança?

Eu não acredito que tenha sido excesso de confiança porque os jogadores já têm uma certa experiência, os jogadores já conhecem a CAN, sabem que qualquer jogador quer estar na montra, neste caso concreto do futebol cabo-verdiano porque nós passamos de Cabo Verde para a África e, obviamente, os jogadores ganham um estatuto a nível da própria selecção cabo-verdiana e depois vão para CAN. A partir daí, acredito piamente que todos os jogadores da selecção de Cabo Verde estão tristes porque já não tem hipótese de estar nesta montra do futebol africano, onde existem vários empresários que vão ver os jogadores numa grande competição. A equipa talvez esteja convencida que jogando com o Botswana em casa poderia ser um jogo extremamente fácil. Isto não quer dizer que os jogadores desprezaram o adversário, mas os jogadores deviam ter outra postura contra o Botswana porque quando o adversário marcou o golo - a partir daí, os jogadores saíram à procura de tentar pelo menos empatar e ganhar. Aqui começa a parte psicológica e os jogadores começam a ter aquele nervoso miudinho, começam a ter falta de clarividência e a partir daí as coisas ficaram muito mais difíceis.

Depois Cabo Verde joga contra o Egipto, que é uma seleção fortíssima durante toda a primeira parte, temos de ser honestos, a equipa do Egipto fez tudo que queria da selecção de Cabo Verde. Na segunda parte, foram feitas alterações do treinador e não critico porque não estou com eles, não estou a treinar com eles, não estou a acompanhá-los, mas de qualquer maneira, aquela equipa que jogou na segunda parte, devia ter jogado a primeira parte porque aqueles jogadores deram outra dinâmica à equipa, marcámos o golo do empate, tentámos tudo para tentar contrariar o favoritismo que a equipa do Egipto trazia para Cabo Verde. Ficou provado que se nós jogássemos a primeira parte, como jogamos a segunda parte, possivelmente o resultado poderia ter sido outro. Nós já sabíamos que o Botswana tinha empatado com a Mauritânia e a partir daí já havia sete pontos para a equipa adversária e nós tínhamos que obrigatoriamente vencer o Egipto e depois tentar vencer a Mauritânia porque nós estávamos em desvantagem em relação ao Botswana, que tinha duas vitórias sobre Cabo Verde. Aí tornou-se ainda muito mais difícil para a selecção cabo-verdiana porque nós já sabíamos o resultado do Botswana - Mauritânia e não nos convinha pelo menos empatar, quanto mais perder, tínhamos que ganhar. Por vezes quando existe obrigatoriedade de vencer um jogo e já sabem que existe a parte psicológica, que às vezes o treinador não controla essa.

É preciso que a seleção cabo-verdiana trabalhe a parte psicológica. Dizia que os jogadores estão desiludidos, os adeptos decepcionados. O que é que faltou?

Um estádio com cerca de 15.000 pessoas quase vazio e diminui a capacidade de resposta dos próprios jogadores porque é um desânimo total. Ninguém gosta de jogar numa sala de espetáculos, como é o caso do Estádio Nacional, praticamente vazio, e a partir daí afecta um pouco os jogadores. Ninguém pode fugir disso. A partir daí, o público não tem vindo a acreditar nos últimos tempos. Quanto mais depois da derrota frente a Botswana em casa. A partir daí, quase que houve um divórcio - a hora não era convidativa, porque 15h00 muita gente trabalha - mas eu continuo a defender quando a selecção está a jogar bem, quando a selecção tem o público ao seu lado, o público corre atrás da selecção e isto dá uma sensação que afetou um bocadinho os jogadores. Eles foram sérios, foram honestos, foram profissionais, lutaram muito, principalmente na segunda parte porque nós não podemos fugir: o Egipto foi uma equipa totalmente diferente para melhor em relação a nós. Durante toda a primeira parte trocou a bola muito bem, até aquele estilo carrossel. Havia no lugar certo um jogador do Egipto.Não podemos discutir porque o Egipto tem um estatuto. O Egipto tem uma performance em África, tem outros jogadores, tem outro nível e a partir daí nós temos que respeitar.

Mas existe um pequeno divórcio entre o público e os jogadores, isso é evidente por uma razão muito simples: Cabo Verde perdeu dois jogos seguidos e ficou mais ou menos na corda bamba para tentar passar para a CAN. Com o empate com o Botswana e Mauritânia, as coisas ficaram muito mais difíceis e muito mais complicadas. Quando nós vamos competir com a máquina de calcular na mão, os jogadores sentem isso porque são humanos e, se a equipa tivesse uma vantagem pontual em relação ao segundo lugar, obviamente que o estado psicológico dos jogadores era totalmente diferente. Não era o caso porque Cabo Verde estava a jogar contra vários factores que não são bons para o próprio futebol. A equipa já sabia que tinha que vencer, a equipa não estava a funcionar psicologicamente durante largos períodos e tecnicamente, fisicamente.

O divórcio que existe entre o público e os jogadores, o receio de não irmos para o CAN, que é uma prova a que nós estamos habituados a ir e no último ano nós tivemos uma prestação bastante positiva. A partir daí as coisas ficaram muito mais complicadas. Agora não me cabe a mim dizer o que o treinador e equipa técnica vai fazer aos jogadores; que estão afectados psicologicamente, estão, que precisam de um tratamento de choque, precisam, que os jogadores devem recuperar moralmente para encararem outras competições, inclusivamente as eliminatórias do Campeonato do Mundo, têm que fazer isso. Agora, se é difícil, se é fácil, eu não sei dizer, porque eu não trabalho com eles, não treino com eles, não conhece a capacidade física dos jogadores, não conheço a capacidade atlética dos jogadores, não conheço a capacidade mental dos jogadores e, partir daí é a responsabilidade total da equipa técnica.

Guiné-Bissau e Moçambique têm encontro esta terça-feira. É uma partida crucial para garantir uma vaga no CAN Marrocos 2025. Apenas uma destas duas seleções passa à próxima fase. Angola já está qualificada para a fase final e espera-se que deste encontro, Guiné-Bissau e Moçambique, uma segunda selecção lusófona marque presença na edição do próximo ano da CAN.

Quer Guiné-Bissau, quer Moçambique fazem parte da CPLP e obviamente, nós temos essa ligação umbilical através da língua e da história. Acho que essas duas equipas têm que dar o seu máximo, têm que fazer de tudo para tentarem colocar como foco principal o CAN. Não sei sinceramente qual delas está melhor, mas eu também tenho que pensar que os treinadores vão trabalhar a parte psicológica porque as duas equipas não podem perder, têm a ganhar por estar na CAN. Porque se nós formos analisar tudo aquilo que nós já dissemos em relação à selecção de Cabo Verde, se reparar a equipa de Angola que eu vi a jogar há dias, dá gosto e dá para ver, mas aquilo é trabalho. Ninguém pode esconder isso. Quando os treinadores trabalham bem, conseguem tirar o máximo dos jogadores, dá gosto e dá prazer ver qualquer adepto do futebol em ver um bom jogo. Eu acredito que os treinadores quer Guiné-Bissau, quer Moçambique, estão a incutir no espírito dos seus jogadores de fazerem o melhor, de darem o melhor porque têm um objectivo único chegar numa grande competição africana.

O que é que se pode esperar do encontro de amanhã?

É um jogo de cortar o coração. É um jogo que ninguém pode falhar. As coisas têm que correr tudo bem, tem que haver uma concentração competitiva, quer da Guiné-Bissau, quer de Moçambique, durante os 90 minutos e a compensação. Costumo dizer, os jogadores têm que ser adultos, os jogadores têm que ser experientes, os jogadores têm que pensar no jogo de uma forma bastante positiva, mas que a Guiné quer ganhar, Moçambique quer ganhar, os dois treinadores vão fazer de tudo para tentarem colocar em prática e colocar dentro do campo os argumentos para tentar vencer o adversário e estar na CAN. Mas é um jogo de cortar o coração e ninguém tem dúvidas. São duas boas selecções. Querem estar na CAN e a partir daí as coisas ficam muito mais complicadas para qualquer treinador. A equipa técnica é só na parte psicológica. Quem for mentalmente mais forte, quem for tacticamente mais forte, eu acredito que vencerá o jogo.

Para se qualificar, a Guiné-Bissau precisa de vencer Moçambique no Estádio Nacional 24 de Setembro, em casa, em Bissau, por uma margem de duas bolas para se apurar para a Taça das Nações Africanas de 2025. Moçambique ocupa a segunda posição do grupo com oito pontos, enquanto a Guiné-Bissau, a terceira com cinco. Um empate é suficiente para garantir a vaga aos Mambas.

Portugal apurado na fase de grupos da Liga das Nações

A selecção portuguesa enfrenta esta segunda-feira, 18 de Novembro, a Croácia, no último jogo da fase de grupos da Liga das Nações. No último encontro da quinta jornada, Portugal venceu em casa, no Estádio do Dragão, por 5-1 à Polónia. No final do encontro Bernardo Silva comentou o jogo: 

Parecem quase dois jogos diferentes, porque a primeira parte foi bastante má. A segunda prte foi muito boa e, portanto, muito felizes pela qualificação, muito felizes pelo primeiro lugar e por esta vitória. Sem dúvida que aquela primeira parte deixou a desejar e temos de fazer melhor, porque em alguns momentos jogando assim podemos ir para o intervalo com outro resultado, que faça com que as coisas sejam mais difíceis de dar a volta, mas estamos satisfeitos, principalmente pela resposta da equipa depois do mau momento. Estamos muito satisfeitos com os três pontos

Cristiano Ronaldo marcou dois golos, somando um total de 910 golos na carreira.

"Tudo depende do tempo que ele queira jogar futebol. É uma questão de tempo pela quantidade de golos que ele marca pela nossa selecção e no Al-Nassr, agora, vai sempre fazer golos porque é um jogador que mais jovem ou mais velho, a parte da finalização do trabalho dentro da área ele nunca vai perder, depende da disponibilidade dele, depende se ele quer jogar só mais dois anos, se calhar mais três, mais quatro são mais um, mas já não está nada mal. 910 não está nada mal."

Ruben Amorim foi para o Manchester United. Bernardo Silva joga no clube rival, o Manchester City, abordou o tema. Falou também de Hugo Viana, director desportivo do Sporting, que no final desta temporada se vai juntar ao City.

"É um bocadinho diferente porque não vai para o meu lado de Manchester. Fico feliz só pelo facto de termos mais um português a representar o nosso país ao mais alto nível, mas para mim é completamente indiferente, porque eu estou do outro lado e estou a lutar pelos meus objectivos. É muito bom ter uma representação tão forte como nós temos o melhor campeonato do mundo e termos agora mais um treinador e mais um dirigente, esse sim para o meu lado. Na próxima época, Hugo Viana Mais representação de portugueses e, portanto, muito orgulho. Sem dúvida um país que que é tão pequenino mas que é tão grande e ao mesmo tempo tem uma importância tão forte no futebol"

O tenista italiano Jannik Sinner venceu o primeiro Masters frente ao norte-americano Taylor Fritz, pelos parciais de 6/4 e 6/4. Aos 23 anos, o número um do mundo soma o 18.º título, oitavo só na temporada de 2024.