Há privilégio em não precisar se defender do racismo. Um privilégio tão grande que diz respeito a correr infinitamente menos risco de morte. E isso diz respeito a desumanizar parte da humanidade. O movimento antirracismo precisa de todas e todos nós. Como mães e mulheres, precisamos falar sobre o racismo, reconhecer que ele existe, e tomar atitudes agora se quisermos um mundo de fato mais humano e justo. Não é fácil. Temos muito que aprender ainda, mas não dá para ficar esperando que nos ensinem, é nossa responsabilidade fazer isso, enquanto exercemos nosso papel de mãe em um mundo onde atitudes racistas são normalizadas. Não dá mais para ser assim.
Vem com a gente para esse voo de reconhecimento, reflexões e questionamentos através de fatos, crônicas e histórias onde o racismo tem papel crucial e fatal. Tem textos nossos, mas também tem “Maria”, da escritora Conceição Evaristo, que entre tantas outras, como Carolina Maria de Jesus, Grade Quilomba, Chimamanda Agozi Adichie, recomendamos fortemente como leitura.
O episódio tem um trecho tirado do instagram de @brunogagliasso e @unicefbrasil, em evento de lançamento da Pia, estratégia do UNICEF para enfrentar o racismo desde a primeira infância.
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