O uso de medicamentos psiquiátricos tem crescido no Brasil, especialmente entre jovens adultos, segundo um levantamento da Far.me. A pesquisa analisou cerca de oito mil tratamentos realizados entre janeiro e setembro de 2024, revelando um aumento significativo na prescrição de medicamentos como quetiapina, venlafaxina e escitalopram.
Este crescimento está relacionado principalmente ao tratamento de condições como depressão e ansiedade, que têm se tornado cada vez mais comuns nessa faixa etária. Enquanto isso, entre os idosos, os medicamentos utilizados refletem uma mudança nas prioridades de saúde, com destaque para memantina e donepezila, ligados ao tratamento de doenças neurodegenerativas como Alzheimer.
Além disso, os especialistas explicam que o menor uso de medicamentos psiquiátricos em faixas etárias mais avançadas não significa menos preocupação com a saúde mental, mas uma adaptação às condições predominantes em cada fase da vida. Isso ressalta a importância de tratamentos multidisciplinares que atendam às necessidades específicas de cada idade.
Essa pesquisa reforça a necessidade de maior acesso a serviços de saúde mental e estratégias personalizadas para melhorar a qualidade de vida em todas as fases da vida.
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