SEREI SEMPRE UMA CRIANÇA FERIDA?
O outro desempenha sempre na vida de um indivíduo o papel de um modelo, de um objeto, de um associado ou de um adversário. A isto chamamos memória emocional, para além das questões puristas do ponto de vista racional.
Quando nossas "escolhas" estão baseadas nesse tipo de memória (inconsciente, emocional, baseada "simplesmente" naquilo que sentimos como conhecido das nossas emoções) entendo como processo de repetição, porque a escolha demanda uma vontade livre, consciente e deliberada.
Freud disse a esse respeito o seguinte :
"Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda."
O medo a que ele se referiu é do desconhecido, do mar revolto em noite escura, ou seja, aquilo que habita o inconsciente.
Este é um ponto muito sensível das pessoas, inclusive daquelas que buscam
"recálculo de rota", pois muitas ou não sabem o que - de fato desejam - ou não têm estofo emocional para ocupar seu lugar no mundo, e aí sim falaremos de escolha.
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