Ansiedade na adolescência: como ajudar o seu filho?
23 August 2025

Ansiedade na adolescência: como ajudar o seu filho?

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A ansiedade na adolescência é uma realidade cada vez mais comum e preocupante entre jovens, que enfrentam um período cheio de mudanças, pressões e descobertas.

Nessa fase da vida, é natural haver inseguranças e dúvidas. Mas quando o medo e a preocupação se tornam constantes e intensos, eles podem afetar a saúde emocional e o bem-estar do adolescente.

Neste artigo, você vai entender o que pode causar a ansiedade na adolescência, como identificar seus principais sinais e, acima de tudo, como ajudar seu filho a lidar com essa emoção de forma acolhedora e eficaz. Boa leitura!

O que pode causar a ansiedade na adolescência?

A ansiedade na adolescência pode surgir por uma combinação de fatores emocionais, biológicos, sociais e ambientais.

Convém mencionar que essa fase da vida é naturalmente marcada por mudanças intensas no corpo, na identidade, nas relações e nas responsabilidades. Assim, quando essas transformações se somam a pressões internas ou externas, o risco de desenvolver transtornos ansiosos aumenta.

Então, os principais fatores que podem desencadear ou intensificar a ansiedade nessa etapa são:

Mudanças hormonais: a puberdade altera o equilíbrio químico do cérebro, afetando o humor e a forma como o adolescente lida com o estresse.

Pressão acadêmica: provas, vestibulares, desempenho escolar e expectativas sobre o futuro geram cobrança e medo do fracasso.

Redes sociais e comparação constante: a busca por aceitação e os padrões irreais de sucesso ou beleza nas redes sociais podem causar sensação de inadequação.

Conflitos familiares: brigas, separações, perda de entes queridos ou falta de apoio emocional impactam diretamente o bem-estar do jovem.

Isolamento ou dificuldades sociais: bullying, exclusão e baixa autoestima comprometem o sentimento de pertencimento e segurança.

Excesso de estímulos e falta de descanso: rotinas exaustivas, excesso de compromissos e uso excessivo de telas dificultam o relaxamento mental.

Predisposição genética ou histórico familiar: filhos de pais com transtornos de ansiedade têm maior propensão a desenvolver sintomas semelhantes.

Entender essas causas é o primeiro passo para oferecer apoio consciente e efetivo, pois cada adolescente reage de maneira única, e estar atento ao contexto em que ele vive é essencial para prevenir e tratar a ansiedade de forma adequada.

Quais são os principais sinais da ansiedade na adolescência?

Identificar os sinais da ansiedade na adolescência pode ser um desafio, já que muitos sintomas se confundem com comportamentos típicos dessa fase. No entanto, quando esses sinais se tornam frequentes, intensos e interferem na rotina, é hora de acender o alerta.

Por isso, fique atento a comportamentos como:

Preocupação constante com situações do dia a dia, mesmo quando não há motivo real.

Irritabilidade, impaciência ou explosões emocionais sem causa aparente.

Dificuldade de concentração em tarefas simples ou na escola.

Queixas físicas frequentes, como dor de cabeça, dor no estômago ou tensão muscular.

Insônia ou alterações no sono (dormir demais ou ter dificuldade para dormir).

Evitação de atividades sociais, escolares ou familiares.

Baixa autoestima e medo excessivo de julgamento ou rejeição.

Choro frequente, sensação de descontrole ou desânimo prolongado.

Mudanças bruscas de humor e comportamento.

Uso exagerado de telas como forma de escape (celular, jogos, redes sociais).

Isolamento e afastamento de amigos e familiares.

Esses sinais, isolados ou combinados, podem indicar que o adolescente está enfrentando um quadro de ansiedade. Por isso, o acompanhamento atento e o diálogo constante são fundamentais para identificar a necessidade de ajuda especializada.

A ansiedade na adolescência pode ser enfrentada com apoio afetivo, orientação adequada e, quando necessário, acompanhamento profissional.

Como ajudar um adolescente que está sofrendo com ansiedade?

Abaixo, separamos algumas formas eficazes de ajudar seu filho a lidar com esse desafio de maneira mais leve e saudável:

1. Convers...