Alma Cicloviajante
Alma Cicloviajante

Alma Cicloviajante

Antes de por o pé na estrada, o pedal, o pneu de duas ou quatro rodas, é preciso entrar de corpo e alma para esta vida viajeira.

Viaja primeiro quem se transporta pelos olhos curiosos e faceiros que pedem o novo. Se arriscam na estrada.. Buscam horizontes.

Viajar é a forma mais autêntica de experimentar a vida! Poder contá-la por palavras, escritas ou faladas, uma forma de compartilhar e atiçar o outro a acreditar que pode ir também.

Vem viajar!
Alma 74 Especial: Julieta Hernandez - Minha casa é o movimento
12 January 2024
Alma 74 Especial: Julieta Hernandez - Minha casa é o movimento
Sobre Julieta:

Tantas histórias poderia falar aqui para descrever o que você vai ouvir aqui.

Mas, talvez o melhor seja te dizer, somente. Puxa a cadeira. O café. Senta no chão. Na sombra boa debaixo de uma árvore. De preferência, no vento.. Cheeeeeeio de folhas.

Porque Julieta, Dona Folha, a mais nova personagem de Julieta, Miss Jujuba, estará, muito provavelmente, ali xeretando com você. Ouvindo, gargalhando, se emocionando. Com tanta coisa linda que vem brotando com as sementinhas todas que ela, delicadamente, derramou pelo caminho.

Julieta...
Para sempre Julieta.
Julieta presente.
Se foi com uma de nós, foi com todas nós.

Nossa homenagem a você, Mulher Cicloviajante. Palhaça. Artista circense. Bonequeira. Médica veterinária. Viajante. Ativista. Filha. Irmã. Irmã de alma. Amiga. Mulher.

🌿 27/03/85
🍃 24/12/23
@utopiamaceradaemchocolate

O gosto doce da utopia que você carregou na sua vida.

Sobre o episódio:

Julieta já havia participado em um episódio coletivo. Fazendo a abertura do episódio "Se minha bicicleta falasse, o que ela diria para mim?"

Agora, juntando suas falas, escritas e áudio, músicas feitas em sua homenagem, cartas que ela escreveu à amiga Vivi e que recebeu, carinhosamente editei este áudio como forma de eternizar por áudio, um pouco da sua história de amor à vida, ao caminho, às pessoas, o seu tempo semeando alegria, amor e bem.

Músicas no episódio:
Julieta vai pedalando
Letra: Gena Leão
Música: Robson
Voz: Edja Alves
Violão: Ivando Monte

Créditos da música:
Julieta sonha, pedala.
Música: Lu Lopes @palhacarubra
Violão: Elijah Tucker,
Voz: Josefina Schiller, Nadja Funes, Lu Lopes

Perfil do grupo @mulherescicloviajantes
Alma 73: Mas vá! Uma roda de conversa entre mulheres em viagem
24 November 2023
Alma 73: Mas vá! Uma roda de conversa entre mulheres em viagem
Quando mulheres se encontram em meio a suas viagens, onde o cenário é, sim, um lugar especial e está acontecendo aquela viagem interior, não tem como. Dá choque. Solta faísca. De tanta energia boa que se conecta. Tanta história em comum, sendo tão diferentes. Empatia, sonoridade. Mas muito mais que palavras clichês, um despir de sentimentos tantos que afloram, e escancaram. Quem somos. Quem descobrimos ser, em nós mesmas e umas nas outras.

Não poderia haver lugar melhor! Paraíba. Às margens de uma falésia imponente. Baía da Traição. Que mais está para Baía da Atração.

Nós, mulheres vindas cada uma de um canto, por formas diferentes de chegarmos, a pé, de bicicleta, de carro, totalmente estranhas, ou já conhecidas de longa data. Com poucas horas de convivência em três dias intensos no por acaso, que nunca é por acaso.

Daqueles encontros que não foram planejados, previstos. E quando acontecem, a gente tem a certeza que era pra ser.

Na sequência na foto da capa, Talita, Susi, Jéssica, Dani, Lu e Estefanne.

Uma prosa à toa. Que acabei gravando pra gente poder dar o play, quantas vezes der vontade da gente lembrar deste dia.

Afinal de contas, bagagem neste tipo de viagem, não é o que levamos na mochila, alforge, ou mala de rodinha. É a que trazemos de volta no coração.

Segue lá no Instagram os perfis destas mulheres porretas, que encaram estrada, buscam fazer de cada dia, uma descoberta.

@tata.belintani
@gloriaadgloria / @mulherescicloviajantes
@jessicamarquesjessica / @mulheresnatrilha
@dani.aviap
@lucilanearaujo
@estefannebernardino / @ibatecamping
Alma71 Mulheres Cicloviajantes: Cândida Azevedo - Serra do Espinhaço
09 November 2022
Alma71 Mulheres Cicloviajantes: Cândida Azevedo - Serra do Espinhaço
Cândida buscava um lugar para ir viajar. Era tempo de Pandemia. Isolamento. O mundo parecia ter virado do avesso. E nós, também. Nessa busca por um lugar tão isolado quanto estávamos todos, ela encontrou no último guia de Olinto, a quem já acompanhava há tempos, um lugar que lhe chamou a atenção. Olinto e Rafa haviam acabado de mapear uma região árida, com ares tão selvagens quanto convidativos, a quem ansiava por aventura, no seu mais puro significado, como desconhecido a ser explorado. Abrangendo o interior do norte de Minas Gerais e Bahia. Mais exatamente, iniciando em Diamantina MG, chegando aos pés da Chapada Diamantina BA, com a opção de explorar a chapada, o que pediria sem economia alguma, uns 10 dias mais. Cândida fez o que é tão comum a uma alma autenticamente viajeira. Foi passando. Foi ficando. Um cadinho mais em lugares que lhe ganhavam o coração. Ou quando o cansaço da pedalada pedia um merecido descanso. Ou quando seus olhos eram presenteados por passagens por cachoeiras lindas, para seu deleite e deslumbre. Claro. Cicloturismo é isso! Se não mudar o planejamento de quantos quilômetros pedalar por dia, todo dia, não é uma cicloviagem. É planilha. Tão necessária, como é necessário cada um se adaptar ao seu formato e desenho de viagem. Quando não pudermos flexibilizar a regra para os números no caminho, não vivemos verdadeiramente a liberdade. Poder decidir se vou até laaaaaaá longe, ou se decido parar aqui, mesmo tendo pedalado só 20 km, só 30 km só porque encontrei uma cachoeira linda, ou uma prosa boa, traduz o espírito do viajante. A Alma Cicloviajante. Permitir-se absorver o arredor, escutar os sons, conectar-se à natureza, ao caminho, permitir que ele te ofereça seus presentes, sem pressa de passar é o significado da viagem. Chegar é o fim. A viagem acontece no caminho. Bem fez Cândida! Esticou dias onde sentiu vontade. Esticou a pedalada quando precisou. A velha e tradicional pergunta "Quantos km por dia?" não cabe, definitivamente, numa viagem desta. Pois num dia, sem pouso no caminho, chegou a 120km. Em outros, 20 km e... Cachoeira! É disso que falamos! A viagem seguiu por estrada de terra quase na totalidade e muita areia. Areia fofa de ter de descer e empurrar a bicicleta. Povoados de quando em quando. Gente muito simpática e receptiva no caminho. As interações com as pessoas só não aconteceram, intensamente, como de costume, devido a ainda estar na fase crítica da pandemia. Nesta viagem, Candida mergulha profundamente na viagem interior. E tal qual o êxtase experimentado ao chegar ao portal natural no topo da serra que antecede a vista exuberante, de cair o queixo mesmo, da Chapada Diamantina ao longe, no horizonte, vive um misto de sentimentos. De empoderamento. De prazer. De alegria imensa. E também da sensação do término de algo tão bom, tão gostoso de viver, que também se tem o sentimento de não querer que terminasse. Como acontece tanto na vida da gente. Mulheres Cicloviajantes. Para acompanhar a Cândida no Instagram, siga @azevedo.candida e o nosso, @mulherescicloviajantes e também o Alma Cicloviajante @gloriaadgloria Há também uma entrevista da Cândida contando desta viagem na Revista Bicicleta. O episódio #1 de Cândida é o nº 46 neste canal. Aproveita para ouvir. Se gostou, compartilhe! Para mais pessoas conhecerem esta e outras histórias contadas aqui no canal.

Alma69 - Mulheres Cicloviajantes - Fernanda YokaBike
01 November 2022
Alma69 - Mulheres Cicloviajantes - Fernanda YokaBike
Nos preparativos de uma viagem sonhada e planejada para 2022, Fernanda nos conta os acasos - que nunca são acasos - que foram lhe confirmando que estava mesmo no caminho certo. Em seu primeiro pedal longão, o presente recebido: o livro Pedalar é possível, de Marlon e Pietro, pai e filho que viajaram de Navegantes até o Ushuaia. Os primeiros preparativos, até a aquisição de sua bicicleta "CrisFer" que já rodou muito nas mãos de outra mulher. A Cris. Desenhando o projeto de sua viagem, querendo ter um propósito em sua trip, decidiu-se em ter uma parceira de viagem. E encontrou na Bruna afinidades complementares e desejos em comum. De atrelar a paixão pelo Yoga à bicicleta e toda a liberdade que ela propicia. Fernanda estreou viajando na estrada, numa empreitada por Santa Catarina. Indo com Bruna, de um ponto no litoral no Farol de Santa Marta até a Serra Catarinense, na região de Urubici, passando pelo Estrada do Corvo Branco, em altitudes desafiadoras em altimetria como de clima também. Escolhendo o período do inverno, por ser também seu período de férias de trabalho, Fernanda vivenciou um frio incomum no inverno brasileiro. E pôde, assim testar seus equipamentos adquiridos para enfrentar o extremo sul americano.. No Ushuaia. Que é o destino, ou melhor, o início, de seu projeto de viagem. Dá o play. Conheça mais esta história de uma Mulher Cicloviajante. Que conecta vidas e costura histórias através de uma bicicleta que viajou muito, mundão afora junto da Cris e, agora, fará parte de mais um sonho se realizando. YogaBike do Ushuaia ao Chuí. Acompanhem na rede social outro perfil no Instagram @yoga.bike
Alma65 Aonde vai com tanta pressa?
26 October 2022
Alma65 Aonde vai com tanta pressa?
Aonde vai com tanta pressa? Se a chegada é o fim e o que importa é o caminho? Numa prosa com meus botões, botei para fora, emoções. Fazia tempo, hein, dona moça? A gente vai vivendo, dia após dia, empurrando com a barriga certas coisas. Cuida de tanta coisa. Esquece de cuidar de algumas. O programa "Elas podem" do Canal A de Arapongas, apresentado por Yael Ampessam, Lusia Constantino, Iva Proenievicz, havia me convidado para participar há alguns meses. Estive doente na época e cancelei. Refeito o contato, data marcada, nem adiantava pensar se era o momento certo. Pois era. Esperar o momento mais apropriado para falar de coisas da gente, como mulher, da vida como ela é para mim, não pode ter muita hora marcada. Pois somos o pacote completo. Com aquilo que a gente mostra e aquilo que não se vê também. Não há uma personagem certa para ir falar. Real é ir exatamente como sou e estou. Uma montanha russa de sentimentos. Meus e os que vejo. Os que vivo e convivo. E não é humano fechar os olhos para falar só da fita de chegada de cada feito, sem falar do caminho. Vou para falar da coragem de ir viajar sozinha. Mas não há como falar disso sem falar dos medos. De força para enfrentar dificuldades físicas e psicólogicas. Sem falar de momentos de pura fraqueza. De determinação, sem falar que prostração também é vivida na pele. E que na casca grossa, também há casca de ferida. Com fraquezas. Fragilidades. E que há sempre os dois lados da moeda. E atrás de uma fortaleza sempre há uma história de fraquezas vividas. Não há um único modelo ideal de mulher que faça as coisas. Pois somos multifacetadas. Mil personagens. Mil funções. E para cada tempo, um jeito de ser. Neste episódio onde, a princípio, falaria de histórias de força e realizações, fiz questão de falar para termos o olhar atento ao nosso redor. às tantas pessoas que podem estar a nossa volta precisando de um colo, um carinho, uma palavra, uma atenção. Que podem ser as outras. Ou… nós mesmas! Para sermos carinhosas no andar no tempo. E passar por ele devagarinho. Para apreciarmos cada pedacinho. Sentindo os cheiros e os ruídos. Vamos sem pressa? 🎶 I can't stop dreaming - Soja. Perfis no Instagram das entrevistadoras e do canal.
@yayadebike @canalaweb @programaelaspodem