Nestes primeiros dias de campanha, o fato político mais importante está sendo a disputa do espaço do bolsonarismo entre Pablo Marçal e Ricardo Nunes. Desde 2018 ficou claro que a capacidade de transferência de votos de Bolsonaro era imensa. Witzel venceu para governador em 2018 no Rio de Janeiro contra Paes, e Tarcísio de Freitas ocupou o lugar de Rodrigo Garcia em São Paulo em 2022. Mas a candidatura rebelde de Marçal, que não aceitou a ordem de comando de apoio a Nunes, criou uma nova situação. Ninguém sabe se Bolsonaro mantém autoridade sobre seu “movimento” ao ponto de centralizar a votação da extrema-direita em Nunes.