Quando imigrantes somalis se encontram nos EUA, uma das primeiras coisas que eles querem saber é: “de que tribo você é?”. Associações tribais e clãs são importantes e complexas na Somália - com casamentos, frequentemente pollígamos, criando novas associações e lealdades.
Os rahanweyn (também conhecidos como os digil-mirifle por seus grupos de duplas de homens) são um clã importante e influente na Somália. Eles são compostos por muitos sub-clãs e têm uma língua distinta, o Maay. Na Somália, eles são conhecidos coo um clã minoritário, mas o termo “minoritário” lá se aplica a qualquer clã que não pertence a um dos quatro clãs “nobres” - clãs que são considerados como descendentes de um ancestral somali comum. No entanto, os Rahanweyn lutaram contra a invasão colonial, formaram um partido político que foi um dos primeiros a pedir pelo federalismo na Somália e lutar em favor dos interesses de seu povo. E no início dos anos 90, eles estabeleceram um grupo radical (o Exército de Resistência Rahanweyn) para defender sua autonomia.
Os rahanweyn também são muçulmanos sunitas devotos. A Somália adotou o Islã por volta do século 15, mas as identidades familiares e de clãs ainda são mais importantes do que as causas do Islã. Ordens místicas sufistas e suas práticas costumavam ser comuns entre os rahanweyn, mas o fundamentalismo tem crescido estavelmente nas ultimas decadas, com grupos fundamentalistas trazendo ajuda financeira para as comunidades carentes, mas também recrutando para grupos terroristas como o Al-Shabab.
Como podemos orar?