Fátima correu para dentro de sua pequena cabana de barro e embalou apressadamente alguns pertences. Os rumores de um conflito nas proximidades deixaram todo o campo de refugiados em pânico e ela estava pronta para pegar seus filhos e fugir. Sua família conhece muito bem o conflito.
Fátima era uma jovem adolescente quando ela e sua família fugiram de sua terra natal no estado do Nilo Azul, no Sudão, há mais de uma década. Naquela época, ela não entendia o impacto da guerra e a viagem de sua família era como uma grande aventura. Agora, mãe de crianças pequenas, ela sabe melhor.
Fátima é de uma pequena subtribo do Burun, uma das muito tribos e subtribos que compõem mais 130.000 refugiados que agora vivem em um canto remoto do Sudão do Sul, sendo um país devastado pela guerra. Eles dependem de rações limitadas recebidas da ONU, e a vida diária é uma luta, especialmente desde que a pandemia do COVID reduziu a ajuda estrangeira. Fátima caminha regularmente 3 horas no mato para cortar lenha. Ela luta para manter seus filhos saudáveis.
O estado do Nilo Azul já é inacessível para forasteiros há muitos anos, portanto, pouca pesquisa tem sido feita sobre as diferentes tribos que vivem nesta região. Apesar da localização atual dos refugiados ser de difícil acesso, agora eles vivem em um país onde estão livres para ouvir as Boas Novas.
Como podemos orar?