#PraCegoVer: Na foto, uma mulher em pé, com uma roupa toda azul, com um estetoscópio no pescoço e a mão na cintura, em um fundo azul com branco.
#SurdosQueOuvem: Mito: Essa teoria da conspiração surgiu no Reino Unido e afirma que a internet 5G está por trás da pandemia. O boato ganhou força no começo de abril e, até maio, cerca de 77 torres de sinal de operadoras de telefonia foram queimadas.
A teoria consiste na ideia de que a rapidez da internet está causando ou acelerando o contágio da doença, por meio da radiação. Desde que iniciaram os debates sobre a tecnologia, muitas pessoas começaram a espalhar histórias de que o 5G, por ser mais poderoso que o 3G ou o 4G, poderia causar problemas graves aos seres humanos e aos animais. Quem acredita na teoria também afirma que o novo modelo de internet é capaz de reduzir a imunidade das pessoas e que “o coronavírus foi inventado para esconder os perigos do 5G.”
As informações não são verdadeiras. Não há nenhum estudo que confirme os supostos perigos das gerações da internet. A Comissão Internacional de Proteção contra Radiação Não Ionizante (ICNIRP, sigla em inglês) confirmou que as frequências emitidas pelo 5G não afetam as pessoas.
A OMS também nega veementemente o contágio por 5G, reforçando que só é possível ser infectado pelo vírus quando alguém tem contato com gotículas da saliva de doentes, expelidas na tosse, em espirros e até mesmo na fala. O contato com superfícies infectadas, quando a pessoa também passa as mãos nos olhos, boca ou nariz também pode causar a doença. Fonte: Exame.com, Agosto de 2020.
Áudio por: Joyce de Jesus.