< Provérbios 10

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[1] Provérbios de Salomão: O filho sábio alegra o seu pai, mas o filho tolo é a tristeza da sua mãe.
[2] Os tesouros de origem desonesta não servem para nada, mas a justiça livra da morte.
[3] O Senhor não deixa o justo passar fome, mas frustra a ambição dos ímpios.
[4] As mãos preguiçosas empobrecem o homem, mas as mãos diligentes lhe trazem riqueza.
[5] Aquele que faz a colheita no verão é filho sensato, mas aquele que dorme durante a ceifa é filho que causa vergonha.
[6] As bênçãos coroam a cabeça dos justos, mas a boca dos ímpios oculta a violência.
[7] A memória deixada pelo justo é uma bênção, mas o nome dos ímpios apodrecerá.
[8] O sábio de coração aceitará mandamentos, mas os lábios do insensato o levam à ruína.
[9] Quem anda com integridade anda com segurança, mas quem segue veredas tortuosas será descoberto.
[10] Quem pisca maliciosamente causa tristeza, e a boca do insensato o leva à ruína.
[11] A boca do justo é fonte de vida, mas a boca dos ímpios oculta a violência.
[12] O ódio incita a dissensão, mas o amor encobre todas as ofensas.
[13] A sabedoria está nos lábios dos que têm discernimento, mas a vara é para as costas daquele que não tem juízo.
[14] Os sábios acumulam conhecimento, mas a boca do insensato é um perigo iminente.
[15] A riqueza dos ricos é a sua cidade fortificada, mas a pobreza é a ruína dos pobres.
[16] O salário do justo é a vida, mas a retribuição do ímpio é o pecado.
[17] Quem acolhe a disciplina anda rumo à vida, mas quem ignora a repreensão desencaminha outros.
[18] Quem esconde o ódio tem lábios mentirosos, e quem espalha calúnia é tolo.
[19] Na multidão de palavras não faltará transgressão, mas quem controla a língua é sensato.
[20] A língua do justo é prata escolhida, mas o coração dos ímpios quase não tem valor.
[21] Os lábios dos justos dão sustento a muitos, mas os insensatos morrem por falta de juízo.
[22] A bênção do Senhor traz riqueza e não inclui dor alguma.
[23] Para o tolo, planejar a maldade é um divertimento, mas o homem inteligente deleita‑se na sabedoria.
[24] O que o ímpio teme lhe acontecerá; o que os justos desejam lhes será concedido.
[25] Passada a tempestade, o ímpio já não existe, mas o justo permanece firme para sempre.
[26] Como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o enviam.
[27] O temor do Senhor prolonga os dias da vida, mas os anos do ímpio são abreviados.
[28] A expectativa do justo redunda em alegria, mas a esperança do ímpio perece.
[29] O caminho do Senhor é o refúgio dos íntegros, mas é a ruína dos que praticam o mal.
[30] O justo jamais será abalado, mas os ímpios não habitarão a terra.
[31] A boca do justo produz sabedoria, mas a língua perversa será extirpada.
[32] Os lábios do justo sabem o que convém, mas a boca dos ímpios só conhece a perversidade.