< Oseias 2

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[1] ― Chamem a seus irmãos Ami, e a suas irmãs Ruama.
[2] “Repreendam a sua mãe, repreendam‑na, pois ela não é a minha esposa, e eu não sou o seu marido. Que ela retire do rosto as suas prostituições e do meio dos seios os seus adultérios.
[3] Do contrário, eu a deixarei nua como no dia em que nasceu. Farei dela um deserto, uma terra ressequida, e a matarei de sede.
[4] Não tratarei com compaixão os seus filhos, porque são filhos de prostituição.
[5] A mãe deles se prostituiu, engravidou deles e está coberta de vergonha. Pois ela disse: ‘Irei atrás dos meus amantes, que me dão comida, água, lã, linho, azeite e bebida’.
[6] Por isso, bloquearei o seu caminho com espinheiros; eu a cercarei com um muro de modo que ela não encontre as suas veredas.
[7] Ela correrá atrás dos seus amantes, mas não os alcançará; procurará por eles, mas não os encontrará. Então, ela dirá: ‘Irei e voltarei ao meu primeiro marido, pois eu estava bem melhor do que agora’.
[8] Ela não reconheceu que fui eu quem lhe deu o trigo, o vinho e o azeite, quem lhe multiplicou a prata e o ouro, que depois usaram para Baal.
[9] “Por isso, voltarei e levarei o meu trigo quando ele amadurecer, e o meu vinho, quando ficar pronto. Arrancarei dela a minha lã e o meu linho, que serviam para cobrir a sua nudez.
[10] Pois, agora, vou expor a sua vergonha diante dos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará das minhas mãos.
[11] Acabarei com toda a sua alegria: as suas festas anuais, as suas Festas da Lua Nova, os seus dias de sábado e todas as suas festas fixas.
[12] Arruinarei as suas videiras e as suas figueiras, das quais ela disse: ‘Estes são os meus pagamentos recebidos dos meus amantes’. Farei delas um matagal, e os animais selvagens as devorarão.
[13] Eu a castigarei pelos dias em que queimou incenso aos baalins. Ela se enfeitou com anéis e joias e foi atrás dos seus amantes, mas se esqueceu de mim”, declara o Senhor.
[14] “Portanto, agora, vou atraí‑la; vou levá‑la para o deserto e falar‑lhe com ternura.
[15] Ali devolverei a ela as suas vinhas e farei do vale de Acor uma porta de esperança. Ali ela me responderá como nos dias da sua infância, como no dia em que saiu do Egito.
[16] “Naquele dia”, declara o Senhor, “você me chamará ‘meu marido’ e não mais me chamará ‘meu senhor’.
[17] Tirarei dos seus lábios os nomes dos baalins, e os nomes deles não serão mais lembrados.
[18] Naquele dia, em favor deles farei um acordo com os animais do campo, com as aves do céu e com os animais rastejantes da terra. Arco, espada e guerra, eu os abolirei da terra, para que todos possam dormir em segurança.
[19] Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão.
[20] Eu me casarei com você com fidelidade, e você conhecerá o Senhor.
[21] “Naquele dia, eu responderei”, declara o Senhor. “Responderei aos céus, e eles responderão à terra;
[22] e a terra responderá ao cereal, ao vinho novo e ao azeite, e eles responderão a Jezreel.
[23] Eu a plantarei para mim mesmo na terra; tratarei com amor aquela que chamei Não amada. Direi àquele chamado Não meu povo: ‘Você é o meu povo’; e ele dirá: ‘Tu és o meu Deus’.”